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Mensalão as prisões

Marina Silva afirma que ninguém é preso político

'Houve um julgamento de acordo com a democracia brasileira', disse

Ex-senadora defendeu o deputado Feldman, citado no escândalo do cartel dos trens do governo tucano em SP

BERNARDO MELLO FRANCO DO RIO

A ex-senadora Marina Silva (PSB-AC) disse ontem que não há presos políticos no processo do mensalão, como afirmam o ex-ministro José Dirceu e outros condenados.

"Houve um julgamento de acordo com a democracia brasileira, dentro das instituições brasileiras", afirmou Marina, em visita ao Rio. "A maioria dos juízes não foi indicada por um partido político inimigo das pessoas que foram julgadas", acrescentou.

Questionada sobre o pedido de prisão domiciliar do deputado licenciado José Genoino (PT-SP), Marina disse que a Justiça deve se preocupar com todos os presos com problemas de saúde.

"Se sua vida está em risco, deve-se tomar todo o cuidado. Que seja para ele e para as demais pessoas que estejam em igualdade de condições", afirmou.

A ex-senadora participou de um encontro com o arcebispo dom Orani Tempesta na Arquidiocese do Rio. Ela foi acompanhada pelo deputado Miro Teixeira (Pros-RJ), articulador da Rede e pré-candidato ao governo do Rio.

CARTEL

Marina saiu em defesa do deputado Walter Feldman (PSB-SP), citado no escândalo de formação de cartéis para a compra de trens em São Paulo. Ela disse que o aliado não tem medo das acusações e deseja ser investigado.

"Ele pediu a quebra do seu sigilo bancário, fiscal e telefônico, numa demonstração de que não tem temor em relação às acusações que estão sendo feitas", disse ela.

Feldman foi citado num relatório originalmente atribuído a Everton Rheinheimer, um ex-diretor da Siemens. O papel falava sobre a existência de provas de corrupção em três gestões do PSDB no Estado. Everton, no entanto, negou ser autor do documento.


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