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PPS abre mão de candidatura própria e aprova apoio a Campos

Partido cogitou aliança com Aécio Neves (PSDB), mas prevaleceu posição de Roberto Freire

Presidente nacional da legenda diz que momento é de união e que não há vencedores nem derrotados

DIÓGENES CAMPANHA DE SÃO PAULO

O PPS aprovou ontem, durante seu congresso nacional em São Paulo, a indicação de apoio à candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), à Presidência da República no ano que vem.

A decisão é um revés para o senador Aécio Neves (PSDB-MG), potencial presidenciável tucano, que também buscava o apoio da legenda. O mineiro atuou pessoalmente para impedir que o PPS anunciasse já no congresso a adesão a Campos.

A proposta vencedora recebeu 152 votos dos delegados presentes, contra 98 que defenderam que o partido tivesse candidata própria, a ex-vereadora Soninha Francine.

A legenda chegou ao congresso, que começou nesta sexta-feira e se encerra hoje, dividida entre essas duas teses e a possibilidade de apoiar a candidatura Aécio.

No início da noite, após mais de 60 intervenções de delegados, os representantes dos diretórios de Minas Gerais e Rio de Janeiro, que haviam aprovado o apoio a Aécio em seus congressos estaduais, decidiram retirar a aliança com o senador mineiro da votação final.

O argumento foi que não seria possível definir o apoio a uma candidatura sem que as propostas de Aécio e Campos fossem submetidas ao conjunto do partido.

DIVISÃO

O mineiro Juarez Amorim, da executiva nacional do partido, alegou não ter intimidade política com o pernambucano para saber como ele, que foi aliado dos governos federais do PT desde o primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, se comportaria em um segundo turno entre Aécio e Dilma.

O PSB entregou os seus cargos no governo Dilma apenas em setembro passado.

Os apoiadores do tucano decidiram então que apoiariam a proposta de candidatura própria.

Após o resultado, o deputado federal Roberto Freire (SP), presidente nacional do PPS e principal defensor do apoio a Campos, disse que "não houve derrotados nem vencedores". "A partir de agora, a unidade do PPS que é fundamental", afirmou.

"Apesar da derrota, tivemos uma vitória política, porque cristalizamos um projeto de partido que aponta para um PPS que investe e investirá cada vez menos na dependência de aliados", disse o vereador Raul Jungmann (Recife), que defendia a candidatura própria.


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