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Manifestantes dão 'abraço' simbólico em defesa do Masp

FABRÍCIO LOBEL DE SÃO PAULO

Cerca de 80 pessoas, a maior parte arquitetos e estudantes de arquitetura, reuniram-se ontem pela manhã para dar um abraço simbólico no vão-livre do Masp, na avenida Paulista.

A iniciativa é uma defesa por mais cuidados para o museu --um dos mais importantes do país-- e seu entorno.

O abandono e a degradação no vão-livre no Masp foram revelados pela Folha em reportagem publicada no mês passado, que mostrava o consumo e a venda de drogas no espaço público.

O jornal também mostrou a tomada de parte da área por cerca de 25 pessoa que montaram seis barracas ao lado do museu. Eles foram retirados pela prefeitura.

"O vão-livre enfrenta problemas comuns a toda cidade, mas o que ele precisa é de política pública integrada. Resolvendo a situação aqui, pode-se construir um modelo para problemas em outros espaços", diz Renato Anelli, diretor do Instituto Lina Bo e P. M. Bardi --instituição para preservar a obra do casal de fundadores do museu.

Para a artesã Silmara Salva, "não adianta afastar o problema, sem tratá-lo. Tirando os usuários de droga daqui e eles irem para a próxima esquina. Isso é uma política de higienização, que não resolve nada."

A manifestação foi pacífica e durou cerca de uma hora. As pessoas gritavam frases como "não ponha a mão no meu vão" e cartazes como "o Masp é da cidade".

A prefeitura prometeu intensificar a vigilância no local, com a presença de mais guardas municipais.


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