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Índios deixam batalhão do Exército no AM

Grupo estava refugiado desde que a sede da Funai foi incendiada por moradores da região

LUCAS REIS DE MANAUS

Cerca de 150 índios que estavam refugiados em batalhão do Exército em Humaitá (AM) desde quarta-feira voltaram ontem à reserva. Eles recebiam proteção após ameaças de moradores.

O grupo, formado principalmente por mulheres e crianças tenharim, foi escoltado por forças federais e estaduais. Na reserva, são vigiados por forças federais, após determinação judicial.

O pedágio na rodovia Transamazônica --que atravessa a reserva--, destruído por moradores locais, foi reerguido pelos índios. No fim da tarde, porém, eles entraram em acordo com a Polícia Federal e suspenderam a cobrança. A preocupação das autoridades é que a volta da cobrança provoque novos conflitos.

Uma onda de violência tomou o sul do Estado desde que a sede da Funai (Fundação Nacional do Índio) foi incendiada por não índios na semana passada.

Alguns moradores acusam os índios de sequestrar três homens após a morte de um cacique --a polícia diz que ele morreu atropelado.

Em nota, o Cimi (Conselho Indigenista Missionário) pediu investigações sobre a morte do cacique e a segurança dos indígenas.


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