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De saída, petista critica tucanos e 'legados malditos'

DE BRASÍLIA DE SÃO PAULO

O ministro Alexandre Padilha aproveitou sua despedida para criticar os tucanos e os "legados malditos" durante a cerimônia em que transferiu o cargo a Arthur Chioro (PT), ex-secretário de Saúde de São Bernardo do Campo (SP).

Ao falar do programa Mais Médicos, disse que Minas e São Paulo --comandados pelo PSDB-- foram os Estados que mais pediram médicos ao governo federal, apesar do "diagnóstico incorreto de algumas lideranças políticas".

"Um dos seus líderes, por exemplo, deu uma demonstração absoluta de falta de sensibilidade com o sofrimento humano, ao afirmar que não faltavam médicos no Brasil e no seu Estado. Talvez por não enxergar os que mais precisam no Estado mais rico da nossa Federação."

Nos 40 minutos de fala, o petista chorou ao fazer um balanço de sua trajetória e se disse honrado com a história de sua família. Não houve referência ao fato de uma ONG que tem o pai de Padilha como sócio e fundador ter feito um convênio com a pasta. Após reportagem da Folha, o contrato foi cancelado.

INCISIVO

À noite, durante cerimônia de abertura do ano Judiciário paulista, Padilha fez críticas ainda mais incisivas a Geraldo Alckmin (PSDB), seu principal adversário na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes.

"O empresário não aguenta esperar mais para investir no Estado, estudante não aguenta esperar para ter mais qualidade na escola pública e as universidades não aguentam mais esperar para colaborar com tecnologia", disse.

Questionado sobre a dificuldade eleitoral que o partido tem no interior paulista, frente ao bom desempenho de Alckmin, Padilha disse que "o PT mudou" e já mostrou que "sabe ganhar no interior"..


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