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Crítica de Padilha é 'debate eleitoral', afirma Alckmin

Governador de São Paulo evita comentar fala em que petista responsabilizou PSDB pelo surgimento do PCC

DE SÃO PAULO DO PAINEL, EM BRASÍLIA

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), classificou ontem como "eleitorais" as críticas do ex-ministro da Saúde e pré-candidato do PT ao governo paulista, Alexandre Padilha, que, em entrevista à Folha, comentou sobre a política de segurança do Estado e disse que o PCC é uma "criação dos 20 anos de governo do PSDB".

Questionado sobre a fala do petista, Alckmin disse: "Eleição, só no segundo semestre. Debate eleitoral tem sua hora". O tucano recusou-se a fazer outros comentários sobre Padilha, seu futuro adversário na disputa estadual.

Para interlocutores do Palácio dos Bandeirantes, uma resposta direta de Alckmin alçaria Padilha ao patamar do governador na disputa e aumentaria a exposição do petista, ainda pouco conhecido pelo eleitorado.

Nas palavras de um auxiliar de Alckmin, o governo tucano quis evitar que o petista fosse levado ao "centro do ringue". O PSDB escalou o presidente estadual da sigla, o deputado Duarte Nogueira, para rebater Padilha.

"Ele quer discutir a segurança pública fazendo acusações ao Estado sem mostrar a quem ele serve: um governo que investe dez vezes menos do que São Paulo investe em segurança pública per capita", disse Nogueira à Folha.

Segundo o tucano, o governo federal investe por ano em segurança R$ 40,61 per capita, contra R$ 381,35 do governo estadual.

Nogueira atacou também a gestão de Padilha na Saúde. "Queria que ele falasse um pouco sobre a saúde: por que não reajustou a tabela do SUS, defasada há dez anos?", questionou.


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