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Após evento com Dilma, deputado é condenado a prisão pelo Supremo

Asdrúbal Bentes foi sentenciado por pagar cirurgias de esterilização

DE BRASÍLIA DO ENVIADO A MARABÁ (PA)

O deputado federal Asdrúbal Bentes (PMDB-PA) teve a prisão decretada ontem pelo Supremo Tribunal Federal, em Brasília, pelo crime de esterilização cirúrgica irregular.

Momentos antes, ele participara de evento em Marabá (PA) no mesmo palanque da presidente Dilma Rousseff. Na solenidade, ela cumprimentou em sua fala os deputados presentes, entre eles Bentes.

O STF analisou recurso apresentado pelo deputado, condenado na corte em 2011, e manteve a sua sentença de 3 anos e 1 mês de prisão, em regime aberto --na prática, ele terá de ficar em casa nos fins de semana e feriados e entre as 21h e as 5h nos dias úteis.

Segundo o Ministério Público, ele pagou laqueaduras --cirurgia para que mulheres não possam mais ter filhos-- em troca de votos nas eleições municipais de 2004.

À Folha, Bentes disse que não pretende renunciar ao mandato: "Eu não penso em deixar a Casa. Não vou sair pela janela da Câmara já que eu entrei pela porta principal. Vou me defender politicamente e não vejo constrangimento algum em continuar trabalhando. Não posso trair a confiança dos meus eleitores".

Seu futuro político será decidido pelo comando da Câmara --a Constituição prevê a perda do mandato em caso de sentença criminal.

O deputado disse que deve voltar a Brasília até a terça e que sua defesa ainda avalia a decisão do STF para saber as condições de sua prisão.

Bentes é o sexto parlamentar sentenciado à prisão pelo STF desde a Constituição de 1988.


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