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Barão belga lucrou com compra da refinaria nos EUA

Albert Frére, com fortuna estimada em US$ 4,9 bi, controla a empresa Astra Oil, que recebeu US$ 1,18 bi da Petrobras

Um dos homens mais ricos da Bélgica, ele não terminou o colegial e começou salvando negócio de sucata

LEANDRO COLON DE LONDRES

Se a Petrobras teve um prejuízo bilionário com a compra da refinaria em Pasadena, no Texas (EUA), o barão Albert Frére, 88, foi quem lucrou com o negócio com a estatal brasileira.

Frére, que é um dos homens mais ricos da Bélgica, não terminou o colegial e começou a carreira salvando o negócio de sucata da família. Com uma fortuna estimada em US$ 4,9 bilhões, o barão ocupa a posição 295 no ranking de bilionários da revista "Forbes".

O empresário ainda é conhecido pela paixão por vinhos --é um dos donos do francês Chateau Cheval Blanc. Em 1994, recebeu o título de "barão" das mãos do rei Albert 2º. Ele é controlador da empresa belga Astra Oil, que comprou a refinaria de Pasadena em 2005 por US$ 42,5 milhões e no ano seguinte vendeu 50% dela para a Petrobras por US$ 360 milhões.

A Astra Oil é subsidiária da Transcor Astra Group, que integra a holding CNP (Compagnie Nationale à Portefeuille), dirigida pela família de Frére. A CNP atua em aquisição e investimentos em vários países --como Estados Unidos, França e Alemanha-- no ramo de energia, comunicação, bancos e até na área dos famosos sorvetes belgas.

A empresa do barão belga recebeu ainda mais US$ 820,5 milhões pelos outros 50% em razão de uma cláusula no contrato, chamada "Put Option", estabelecendo que um deveria comprar a parte do outro em caso de litígio.


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