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Assessores do deputado devem ser exonerados hoje

WILHAN SANTIN COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM LONDRINA

Ontem pela manhã, o abatimento dominava o escritório de representação parlamentar do deputado André Vargas (PT) em Londrina (PR).

Depois que Vargas se licenciou, a Câmara avisou os quatro secretários parlamentares dele que ficam em Londrina de que eles seriam exonerados. Os atos devem sair hoje.

"Não sabemos ainda o que vamos fazer. O fato é que estamos desempregados. Fecharemos o escritório ainda hoje [ontem]", disse a jornalista Meire Bicudo, responsável pela assessoria de imprensa do deputado na região.

"Como se trata de uma licença, não paramos para pensar. Vamos esperar para ver o que o André fará nos próximos dias. Quando ele vier a Londrina, conversaremos", afirmou a assessora.

Vice-presidente da Câmara, Vargas anunciou no início da semana que se licenciaria do cargo por 60 dias para tratar "assuntos pessoais", após as revelações sobre sua ligação com o doleiro Alberto Youssef, preso pela PF.

Ao pedir licença, Vargas perdeu os salários e as verbas de gabinete. Ele empregava 19 secretários parlamentares em Brasília e no Paraná.

Os salários dos secretários parlamentares variam de R$ 845 a R$ 12.940. Cada deputado pode ter entre 5 e 25 desses funcionários, gastando no máximo R$ 78 mil por mês. Como não são concursados, não têm direito a aviso prévio.

O escritório de Vargas, no centro de Londrina, funcionava em duas salas numa torre comercial, que abriga um pequeno shopping e um movimentado café no térreo.

Segundo funcionários do prédio, poucas pessoas visitavam as salas do deputado.


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