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A Copa como ela é

Grupos prometem protestos em 50 cidades

Tendo como gancho a Copa, movimentos sociais criticarão gastos públicos com o Mundial e pedirão moradia

Em São Paulo, cerca de 5.000 professores em greve fecharam a av. Paulista em protesto contra a gestão Haddad

FELIPE SOUZA DE SÃO PAULO

Aproveitando a proximidade com a Copa do Mundo, movimentos sociais prometem fazer amanhã ao menos 50 protestos no Brasil e outros 15 no exterior.

As manifestações serão contra os gastos públicos no Mundial e pedirão investimentos em moradia e educação, entre outras reivindicações.

Estão marcados atos nas cidades-sede e em municípios com mais de 100 mil habitantes, em todas as regiões. No exterior, há protestos convocados em Santiago do Chile e em Berlim, na Alemanha.

Os protestos simultâneos foram batizados de "Manifestação das Manifestações", em contraponto ao bordão usado pela presidente Dilma Rousseff (PT) para se referir ao Mundial --"Copa das Copas".

Em São Paulo, a promessa é fechar as principais vias da cidade e causar congestionamentos desde o início da manhã. Os pontos de encontro são mantidos em sigilo.

Entre os principais grupos articuladores desses atos de amanhã, estão o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) e o Juntos!, um coletivo de partidos de esquerda e movimentos sociais.

As manifestações também são organizadas pelo "Comitê Popular da Copa", que fará um ato isolado no fim da tarde na avenida Paulista.

Os grupos dizem que intensificarão essas ações nas próximas semanas caso o Senado aprove projeto de lei que criminaliza vandalismo.

Em outra alusão à Copa, os grupos prometer exibir faixas como os dizeres "Hexa dos Direitos". Entre as reivindicações conjuntas, estão "livre manifestação", moradia, transporte, saúde e educação.

GREVE DOS PROFESSORES

Na tarde de ontem, cerca de 5.000 professores da rede municipal de ensino (segundo a PM) fizeram uma passeata pelo centro de São Paulo. Eles carregavam faixas com mensagens ao prefeito Fernando Haddad (PT), pedindo educação "padrão Fifa".

A categoria, em greve há 22 dias, quer a incorporação imediata do abono de 15,38% anunciado pelo governo, melhores condições de trabalho e fim das terceirizações.

No Rio, os governos tiveram uma vitória na queda de braço com professores municipais e estaduais. Como as categorias não foram a audiência em Brasília, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luiz Fux ordenou que o acordo firmado em outubro será suspenso e haverá desconto no salário dos docentes se a paralisação persistir.

Segundo o sindicato estadual, 70% dos professores pararam na capital fluminense, e 40%, no Estado. A secretaria estadual disse que eles eram apenas 0,3%, e a prefeitura não fez estimativa.


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