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A Copa como ela é

Paralisação deixa 240 mil pessoas sem ônibus na Grande São Paulo

Greve de motoristas e cobradores atingiu dez municípios da região e três capitais nesta sexta (23)

Em Teresina, cerca de 200 mil passageiros foram afetados; em Cuiabá, sede da Copa, toda a frota parou

DE SÃO PAULO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A greve de motoristas e cobradores de duas empresas deixou 240 mil pessoas sem ônibus na Grande São Paulo nesta sexta-feira (23).

Os grevistas bloquearam as garagens da MobiBrasil e da Viação Osasco. Juntas, as empresas atendem dez municípios da região: Diadema, São Bernardo do Campo, Barueri, Carapicuíba, Santana de Parnaíba, Pirapora do Bom Jesus, Itapevi, Jandira, Osasco e Cotia.

Depois da paralisação pela manhã, os motoristas e cobradores da MobiBrasil suspenderam a greve até a próxima terça (27), quando voltarão a negociar com a empresa. Eles querem um aumento no piso salarial de R$ 1.800 para R$ 2.500.

Os funcionários da Viação Osasco continuam parados. Eles pedem respeito ao horário de almoço e o fim do desconto no salário em dias não trabalhados por doença. Também querem que os dias de greve não sejam descontados.

"Se os três pontos discutidos hoje não forem resolvidos, vai ser difícil segurar os manifestantes", afirmou o motorista Cícero Messias, 43.

Os motoristas pedem ainda um reajuste de 10% no salário, mas as empresas concordaram em dar 8%. O valor atual é de R$ 1.933 para motoristas e R$ 1.115 para cobradores. Também exigem participação maior no lucro e um vale-refeição de R$ 22 --a empresa aceita R$ 16,50.

CAPITAIS

As greves de motoristas e cobradores também aconteceram em Teresina, São Luís e Cuiabá.

Na capital do Piauí, 200 mil passageiros foram afetados. Os grevistas pedem reajuste de 13,5%, mas as empresas ofereceram 7,5%.

As negociações ainda não começaram em São Luís, onde 70% da frota está parada. Os motoristas querem alta de 16% nos salários e melhoria das condições de trabalho.

Em Cuiabá, a paralisação atingiu 100% dos ônibus e deixou 350 mil sem transporte. A categoria pede reajuste de 7,15%, mas as empresas ofereceram 5,8%.


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