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A Copa como ela é

País não precisa ter vergonha, diz Dilma

Presidente reagiu a declaração do ex-jogador Ronaldo, que havia criticado atrasos na organização do Mundial

Ministro Aldo Rebelo afirma que crítica é 'chute contra o próprio gol' e que torneio trouxe avanços

DE BRASÍLIA

A presidente Dilma Rousseff disse neste sábado (24) que o Brasil não tem por que se "envergonhar" de sediar a Copa do Mundo de futebol.

Em resposta a declarações do ex-jogador Ronaldo, que havia declarado que se sentia "envergonhado" por problemas na organização do Mundial, Dilma afirmou que o Brasil vai fazer a "Copa das Copas", sem nenhum "complexo de vira-latas".

"Tenho certeza da nossa capacidade, do que fizemos, das nossas realizações. Não temos por que nos envergonhar. E não temos o complexo de vira-latas, tão bem caracterizado por Nelson Rodrigues, se referindo aos eternos pessimistas de sempre", afirmou Dilma durante o 17º Congresso da UJS (União da Juventude Socialista).

Em entrevista à Reuters, na sexta (23) Ronaldo havia dito que as críticas da Fifa aos preparativos da Copa eram justas. O ex-jogador, que é membro do COL (Comitê Organizador Local) da Copa de 2014, reclamou da "burocracia", "confusão" e de "atrasos" por parte dos governos.

"É uma pena. Eu me sinto envergonhado, porque é o meu país, o país que eu amo, e a gente não podia estar passando essa imagem para fora", afirmou o ex-jogador na entrevista.

GOL CONTRA

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, também rebateu na tarde deste sábado as críticas do ex-atacante da seleção brasileira. Para o político, o pentacampeão dá "um chute contra o próprio gol" ao afirmar que se sente envergonhado com os atrasos e dificuldades do país na organização do evento.

"A frase dita pelo Ronaldo, tomada de forma isolada, é um chute contra o próprio gol, já que ele foi parte do grande esforço para construir a Copa do Mundo", afirmou.

"Este evento não será motivo de constrangimento para o país que construiu a sétima economia do mundo e é o maior vencedor de mundiais. Estou seguro de que não só Ronaldo, mas todos os brasileiros e estrangeiros que vierem nos visitar terão orgulho, e não vergonha", defendeu Aldo, em declaração divulgada no site do ministério.

Rebelo também afirmou que o país está aproveitando o torneio para enfrentar dificuldades antigas e que "foi a Copa, com o esforço dos governos, que permitiu que muitas obras de infraestrutura, mobilidade urbana e aeroportos fossem adiantadas".

Para o ministro, apontar deficiências e procurar resolvê-las é dever de todos, "mas sentir vergonha do país não faz parte da solução".


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