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Protesto anti-Copa vira ato em apoio a greves durante Mundial

Pacífica, marcha reuniu 350 pessoas no centro de SP, segundo PM

DE SÃO PAULO

Cerca de 350 manifestantes, segundo a Polícia Militar, participaram neste sábado (24) no centro de São Paulo de um protesto anti-Copa, o oitavo neste ano na capital.

O protesto, que tinha mais policiais (400, segundo a PM) do que manifestantes, terminou pacífico.

O grupo, formado majoritariamente por adeptos da tática "black bloc", que prega a destruição do patrimônio, apoiou os motoristas de ônibus que pararam a cidade nesta semana e futuras greves.

"A conjuntura há duas semanas era diferente. A luta contra a Copa mudou de qualidade quando a sociedade organizada iniciou um movimento", disse Rodrigo de Oliveira, 36, representante do grupo Território Livre.

"Greve geral, piquete e ocupação, contra a Fifa, a PM e o patrão", cantavam os manifestantes, que carregavam uma grande faixa preta com os dizeres "Copa de greves".

O protesto, que fechou vias como a avenida Paulista, terminou por volta das 19h30, sem nenhum incidente grave. "Parabéns pela manifestação", disse o coronel José Eduardo Bexiga.

Quando passaram em frente ao metrô Paraíso, manifestantes saudaram os seguranças que, em campanha por reajuste, usavam coletes com as palavras "Transporte Padrão Fifa". Por precaução, porém, seguranças fecharam entradas de estações para, segundo eles, evitar danos.

Durante a marcha, manifestantes gritaram palavras de ordem contra a presidente Dilma Rousseff (PT) e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).

De manhã, o movimento feminista Marcha das Vadias reuniu 300 pessoas, segundo a polícia. No caminho, picharam prédios na rua Augusta.

A caminhada, que durou cerca de duas horas, saiu do vão livre do Masp, na avenida Paulista, e seguiu até a praça Roosevelt.


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