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Aécio diz que ministro da Justiça age como militante
A jornalista que o questionou sobre cocaína, ele afirmou que é vítima do 'submundo da política'
O senador Aécio Neves (MG), pré-candidato do PSDB à Presidência, rebateu as declarações do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que classificou suas propostas para a segurança como "marketing político".
No lançamento da pré-candidatura ao governo gaúcho de Ana Amélia Lemos (PP), neste sábado, ele disse que Cardozo agiu como "militante partidário" e que é o governo quem faz marketing.
Em entrevista à Folha na quinta, Aécio criticou a gestão da área e disse que acrescentaria "Segurança Pública" ao nome da pasta. Cardozo respondeu que eram ideias pautadas por marketing para agradar a opinião pública.
"Infelizmente o ministro agiu muito mais como militante partidário do que como ministro da Justiça de todos os brasileiros", disse Aécio.
A gestão petista "não tem autoridade para cobrar" enquanto usar os recursos da área "para fazer superávit primário", completou.
DROGAS
A uma repórter que o questionou sobre acusações de que seria usuário de cocaína, Aécio, disse ser alvo do "submundo da política".
"Eu me especializei numa coisa [...]: derrotar o PT. Todas as vezes, há 15 anos, eu ganho do PT no primeiro turno [...]. E como não tem sobre a minha vida absolutamente nada, essas acusações vão ocorrer", disse na sequência.
Na entrevista à Folha, Aécio admitiu já ter experimentado maconha. Mas declarou ser contrário à descriminalização, ideia defendida pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, seu aliado no PSDB.