Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Poder

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Marina diz que aliança com Alckmin é 'equívoco'

Em nota, ela afirma que a Rede seguirá 'caminho próprio' no Estado

Companheira de chapa de Eduardo Campos, do PSB, ex-senadora diz buscar alternativa para a polarização PSDB-PT

RANIER BRAGON DE BRASÍLIA

Em nota divulgada neste sábado (7), Marina Silva, candidata à vice-presidência na chapa de Eduardo Campos, do PSB, criticou a decisão do partido de apoiar a reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB) em São Paulo.

"Para nós, isso é um equívoco. Consideramos necessário manter independência e lançar uma candidatura própria, que dê suporte ao projeto de mudança para o Brasil liderado por Eduardo Campos, e que dê ao povo de São Paulo a chance de fazer essa mudança também no âmbito estadual", disse ela.

Marina, Campos e aliados discutiram a situação de São Paulo em encontro nesta sexta-feira (6).

Segundo relatos de pessoas que participaram da conversa, não há por ora chance de a divergência em São Paulo crescer e representar uma ameaça de implosão da aliança entre a ex-senadora e o ex-governador.

Na reunião, Campos reafirmou a Marina que tentou convencer o PSB de São Paulo a construir uma candidatura própria, mas que não foi apresentada uma solução viável pela Rede.

Com isso, argumentou, não teria condições de dar uma "canetada" e intervir no diretório de São Paulo pois, segundo suas palavras, isso destruiria o partido no Estado.

A única oferta de candidatura própria oferecida pelo PSB, a do presidente do diretório estadual, Márcio França, havia sido rejeitada pela Rede sob o argumento de que França é muito ligado a Alckmin, de quem foi secretário.

Já os nomes apresentados pela Rede, entre eles o do ex-deputado Walter Feldman, nunca chegaram a ser cogitados seriamente pelo PSB.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página