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Campos diz que divergência com Marina não afeta aliança

MARINA DIAS DE SÃO PAULO

O pré-candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos disse que, apesar das divergências, sua aliança com Marina Silva está mantida e que o acordo entre eles não consiste apenas numa "transferência de votos".

Após participar de um evento em São Paulo com empresários nesta terça-feira (10), o ex-governador de Pernambuco afirmou que o projeto representado por sua chapa é de "renovação".

Marina se encontrou com o pernambucano em um seminário sobre educação horas depois do evento com empresários e, ao lado dele, disse que as diferenças sobre o palanque paulista não abalam o projeto nacional do PSB.

"Nós somos partidos diferentes, com dinâmicas diferentes, e a gente precisa respeitar a posição de um e de outro. Se num Estado ou no outro nós não vamos poder estar juntos, essa é uma questão meramente estadual, não tem nada a ver com o plano nacional", afirmou Campos.

Segundo o ex-governador, o efeito que Marina terá sobre sua candidatura vai aparecer com o início da propaganda eleitoral: A pré-campanha do PSB passa por um momento delicado devido ao fraco desempenho de Campos nas pesquisas de intenção de voto. Na semana passada, o Datafolha divulgou pesquisa que mostra que Campos tem 7% dos votos, contra 19% de Aécio e 34% de Dilma.

IBOPE

Pesquisa do Ibope divulgada nesta terça mostra que o apoio de Marina a Campos faz com que ele salte de um patamar de 13% para 18% das intenções de voto.

A sondagem, feita com 2.002 entrevistados, foi contratada pela União dos Vereadores de São Paulo, próxima do PSB. A pesquisa foi feita para testar as "duplas" que, na prática, devem protagonizar a eleição.

Para isso, num dos pontos do questionário, o instituto pergunta ao eleitor em quem votaria se a eleição fosse hoje: "Aécio Neves, com apoio do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso; Dilma Rousseff, com apoio do ex-presidente Lula, e Eduardo Campos, com apoio de Marina Silva".

Quando aparece ao lado de Lula, Dilma passaria de um patamar de 38% para 40%. Aécio ficaria no mesmo nível de intenção de votos, com ou sem FHC: cerca de 22%. O levantamento realizado de 4 a 10 de junho está registrado no TSE com o nº BR-00154/2014.


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