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Pra gringo ver

NELSON DE SÁ nelsonsa@uol.com.br

"Scary"

Logo após a goleada da Alemanha, a NPR foi ao que o Google chama de redação experimental, "newsroom", em San Francisco. A operação visa tornar resultados populares de pesquisa em "conteúdo viral". Mas sem "humilhação", termos negativos. Segundo a própria "redação", o Google evita "jogar sal na ferida, e uma matéria negativa sobre o Brasil não teria muita tração em mídia social". O relato escandalizou Ken Doctor, do Nieman Lab. Citando um experimento semelhante do Facebook, lembrou que ambos controlam metade da publicidade digital e "as implicações de suas estratégias de controle da mente podem ir além da NSA". Para David Carr, do "New York Times", "assustador".

Humilhação, não Adam Gopnik, da "New Yorker", em longo texto sobre as manchetes brasileiras da derrota para a Alemanha, traduzidas por seu filho fã de futebol, diz, em suma: "Nós sabemos que, apesar de ser uma verdade ainda aparentemente desconhecida para os brasileiros, foi só um jogo. Não deveria ser --e de fato não é-- uma humilhação nacional".

Futebol & eleição Reuters, "NYT" e o canal Al Jazeera, nos relatos da conversa coletiva que tiveram com a presidente Dilma, destacaram o trecho em que ela defende a Copa e rejeita efeitos eleitorais da derrota. "Há uma tradição no Brasil de que você não mistura futebol com política. Grave seria perder a Copa fora do campo."

Esplêndido O editorial do "FT" ressalta que "foi um torneio esplêndido" e "os Jogos Olímpicos devem ser um passeio". Repete a imagem (do "Wall Street Journal") de que após a derrota para a Alemanha "o Sol nasceu" --e "agora começa o drama de verdade da eleição". Ecoa que a Copa não deve ter efeito, mas sublinha que "a economia continuou a decair". "Ms. Rousseff prossegue favorita, mas a oposição ainda pode diminuir a distância".

Brics reluzentes Em agências como Xinhua, a indiana PTI e Reuters, o foco já saiu da Copa para a cúpula dos Brics em Fortaleza. A primeira vê o grupo "mais reluzente", com a criação do banco de desenvolvimento e a reunião com a Unasul.

"O Brasil se abriu para o mundo, e o mundo gostou da maior parte do que viu"

"Financial Times",em editorial sobre a Copa, publicado na edição do fim de semana


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