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Eleições 2014

Alckmin acusa adversários de explorar a crise da água

Governador disse que falta de chuvas foi 'excepcional' e defende a Sabesp

Sobre a promessa de entregar 30 km de metrô, tucano diz que o mundo não vai acabar em 31 de dezembro

O governador de São Paulo e candidato à reeleição, Geraldo Alckmin (PSDB), saiu nesta segunda-feira (4) em defesa da gestão tucana e acusou seus adversários de fazerem uso político da crise de escassez de água. De acordo com ele, que classificou como "equivocados" os ataques, tem havido "exploração política" no episódio.

O tucano avaliou que a falta de chuvas nos últimos meses foi "excepcional" e "inimaginável" e negou ter havido falta de investimentos por parte do governo estadual.

Para defender-se das críticas, citou entrevista dada pelo presidente do Conselho Mundial da Água, Benedito Braga, segundo o qual a gestão estadual está "fazendo milagre" na crise da água.

"Não existe sistema adequado para qualquer situação. Em engenharia, você trabalha com risco. Risco zero supõe risco infinito", citou o tucano. "O fato é que estamos em um momento excepcional e a água está garantida", acrescentou, em sabatina promovida pelo jornal "O Estado de S. Paulo".

A área de segurança hídrica é considerada pelos adversários do tucano um dos pontos fracos de seu governo e, por isso, tem sido alvo dos candidatos Paulo Skaf (PMDB) e Alexandre Padilha (PT), que concorrem ao Palácio dos Bandeirantes. Eles acusam o governo paulista de não ter investido o suficiente em obras para evitar a crise de água.

Na sabatina, o governador também saiu em defesa da diminuição da pressão da água distribuída na Grande São Paulo no período noturno. Segundo ele, a medida, que tem sofrido críticas de alguns moradores de regiões atingidas, é feita "rotineiramente".

"Isso é normal, é trabalho que se faz permanentemente. Não tem nenhum problema. Aliás, eu tenho visto muita exploração política. No ano passado, a Ouvidoria da Sabesp teve 28 mil reclamações. Em 2014, foram 15 mil, caiu pela metade", disse.

O governador foi cobrado sobre promessa feita na campanha de 2010 de entregar 30 km a mais de linhas de metrô. Em janeiro, a Folha mostrou que, pelo ritmo das obras, a promessa será cumprida apenas pela metade.

Em resposta, ele justificou que, no período, houve uma licitação que foi anulada e disse que, atualmente, há 101 km de obras em andamento.

"O mundo não vai acabar em 31 de dezembro. Tem coisa que vai ser entregue em janeiro e em fevereiro", disse.

O governador disse não ser contra o Mais Médicos, principal vitrine eleitoral de seu adversário petista, mas ressaltou que o programa não resolve a crise na saúde. "Prioridade sem Orçamento é discurso.", criticou.


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