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Justiça do Rio bloqueia bens de deputado acusado de corrupção

Ação contra Rodrigo Bethlem apura desvios em contrato com ONG

DO RIO

A juíza Alessandra Tufvesson Peixoto, da 3ª Vara de Fazenda Pública, bloqueou nesta segunda (4) os bens do deputado federal Rodrigo Bethlem (PMDB-RJ), de sua ex-mulher Vanessa Felippe, da ONG Casa Espírita Tesloo e do major reformado da PM Sérgio Pereira de Magalhães Júnior.

A decisão foi a pedido da promotora Gláucia Santana --que investiga suspeita de desvios de dinheiro nos contratos entre a ONG Tesloo e a Secretaria Municipal de Assistência Social quando Bethlem estava à frente da pasta, em 2011, e parte dos contratos foram assinados.

Também foi determinada a quebra dos sigilos bancário e fiscal de todos os suspeitos.

Na ação, a Promotoria informa estar rastreando cerca de R$ 17 milhões repassados à ONG. Os repasses podem ter chegado a R$ 80 milhões.

Os bens da ex-mulher do deputado foram bloqueados porque a Promotoria tenta descobrir se as pensões destinadas a ela foram pagas com propina da ONG. Em vídeos, Vanessa Felippe aparece recebendo R$ 20 mil em dinheiro de um funcionário parlamentar de Bethlem.

As suspeitas sobre Bethlem tiveram início a partir de 25 de julho, quando os sites das revistas "Veja" e "Época" publicaram gravações feitas por Vanessa Felippe. Desde 2011 ela gravava conversas com o deputado. Numa delas ele diz receber R$ 70 mil mensais pelo contrato com a Tesloo.

A revista "Época" revelou no fim de semana indícios da existência de uma conta de Rodrigo Bethlem na Suíça no banco Vontobel, em Zurique.

Bethlem nega ter recebido propina. Vanessa Felippe não atendeu às ligações do jornal. O major Sérgio Magalhães Júnior não foi encontrado.


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