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SP funcionaria com 4 secretarias, diz Benko

Candidato do PHS também defende corte de 90% dos cargos comissionados do Estado

JOSÉ MARQUES DE SÃO PAULO

Fiado no discurso do então presidenciável Eduardo Campos (PSB), morto em um acidente de avião, o vereador Laércio Benko (PHS) lançou candidatura ao governo de São Paulo dizendo ser parte da "nova política". Com promessas de enxugamento da máquina, ele propõe a manutenção de apenas quatro secretarias de governo e corte de cargos comissionados.

Benko afirma que tiraria dinheiro da simplificação da máquina para investir em obras estruturais e em medidas como o passe livre para estudantes no transporte público. Para solucionar a crise hídrica, ele defende a transposição de água do rio Paraíba do Sul, fruto de disputa entre os governos paulista e fluminense, para ajudar a abastecer o sistema Cantareira.

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Folha - Como governar um Estado como São Paulo com quatro secretarias?
Laércio Benko - Na prática, isso já acontece. Eu tenho certeza absoluta de que o governador Geraldo Alckmin e a presidente Dilma Rousseff não despacham rotineiramente com mais de três ou quatro secretários e ministros. Nós vamos ter quatro secretarias, onde haverá departamentos. Na secretaria de Gestão Pública, por exemplo, haverá os departamentos de Finanças, Justiça e Casa Civil.

Isso não seria um rearranjo da estrutura de hoje: secretarias mantidas com nomes de departamentos?
Sim, mas com funcionários de carreira, sem funcionários de comissão. Vamos diminuir em 90% os funcionários de comissão. Isso daria 15 mil a 20 mil cargos a menos.

O sr. defende o passe livre para estudantes. De onde viria o dinheiro?
Esse eu vou cobrar da Marina, porque isso faz parte do programa de governo dela e do Eduardo Campos que nós, como dirigentes nacionais do partido, aprovamos.

Mas vamos supor que Marina não seja eleita.
Nós vamos enxugar o orçamento simplificando a administração. Nós não teremos como implantar imediatamente, mas em uns quatro anos vamos ter passe livre no Estado de São Paulo.


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