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Marina é quem deve explicações, diz Lula

DE SÃO PAULO DOS ENVIADOS ESPECIAIS A NOVA LIMA (MG) E SOBRAL (CE)

Um dia depois de a candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, dizer que se julga "injustiçada" pelos ataques que tem sofrido do PT, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse neste sábado (13) que ela é quem precisa explicar por que rompeu com os petistas e passou a criticá-los.

"Ela é que precisa explicar o motivo de ter nascido e crescido no PT, ter ganhado cargos do PT, e agora fala mal do PT", afirmou. "Nunca falei mal de dona Marina e vou morrer sem falar mal dela."

Na semana passada, Lula endossou uma das críticas que a campanha da presidente Dilma Rousseff tem feito a Marina ao dizer num comício no Recife que "tem gente querendo acabar com o pré-sal".

Na quinta-feira (11), ao ser questionada pela Folha sobre Lula, Marina chorou e disse que os ataques do PT reproduzem os métodos usados contra Lula nas eleições de 1989 por Fernando Collor, o ex-presidente que sofreu impeachment em 1992 e hoje é um aliado do governo Dilma.

Ao participar neste sábado de evento de campanha do candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, Lula disse que Marina não precisa "contar inverdades" sobre ele para chorar.

"Um verdadeiro líder não muda de partido, não muda de opinião", acrescentou. Lula defendeu a reeleição de Dilma: "A bichinha é inteligente e aprendeu muito".

Dilma reagiu às declarações de Marina durante evento em Nova Lima (MG): "Presidente da República sofre pressão 24 horas por dia. Se a pessoa não quer ser criticada, se não quer que falem dela, não dá para ser presidente".

Questionada sobre o choro da ex-senadora, Dilma disse que, para ser presidente, é preciso "aguentar a barra".

Em Sobral (CE), Marina rebateu críticas que tem recebido do ex-ministro Ciro Gomes e de seu irmão, o governador do Ceará, Cid Gomes (Pros), ambos aliados do governo.

"Em nome da memória de Eduardo [Campos], que foi companheiro de Ciro, no mesmo partido, quero oferecer a outra face. A face do diálogo, do respeito, de quem acredita na democracia", afirmou.


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