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PT deve parar de crescer na Grande SP

No chamado 'cinturão vermelho', partido terá dificuldade para manter número de prefeituras sob seu comando

Sigla administra atualmente 10 das 19 maiores cidades da região, considerada estratégica para 2014

DANIEL RONCAGLIA DE SÃO PAULO

O PT deve enfrentar mais dificuldades do que esperava para manter o poder nas maiores cidades da Grande São Paulo. Com esse objetivo, o partido investiu alto e negociou amplas coligações.

Apelidada de "cinturão vermelho", a região, que é uma extensão da periferia da capital paulista, é um dos principais redutos políticos do PT no país.

Desde 1996, o partido tem aumentado, eleição após eleição, o número de prefeitos nos 19 municípios com mais de 100 mil eleitores.

Atualmente, a sigla administra dez dessas cidades, que, juntas, têm quase 3,5 milhões de eleitores. Quatro anos antes eram seis prefeituras sob o comando da sigla.

A direção do partido no Estado sempre reitera a importância da Grande São Paulo para a conquista o governo paulista em 2014.

Além de ser berço do PT, a preocupação com a região pode ser demonstrada pela presença do ex-presidente Lula, que participou pessoalmente de seis comícios. No Estado, além desses e da capital, esteve só em Campinas.

Neste ano, porém, a vitória deve ser confirmada amanhã em cinco das atuais dez cidades -São Bernardo, Diadema, Carapicuíba, Embu das Artes e Francisco Morato.

Em outras três, o PT deve enfrentar um apertado segundo turno. Em Itapevi, a sigla não apresentou candidato e participa da eleição como vice do candidato do PV.

Pesquisas indicam a possível derrota para o PSDB em Suzano. Sem contar Santo André, onde disputará o segundo turno, é baixa a possibilidade de novas conquistas.

O resultado pode ser considerado abaixo da expectativa dos petistas. Em sete dessas cidades, as alianças têm de 14 a 20 partidos.

OSASCO

O caso negativo mais marcante para o PT é o de Osasco. Após oito anos à frente da prefeitura, o partido briga para conseguir uma vaga no segundo turno, enquanto o candidato do PSDB, Celso Giglio, lidera as pesquisas.

Em agosto, o PT teve de fazer uma conturbada troca de candidato após a condenação de João Paulo Cunha no processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal.

Em Mauá, o prefeito Oswaldo Dias desistiu da reeleição com receio de ser barrado na Lei da Ficha Limpa. Agora, Donisete Braga briga para ir ao segundo turno contra a favorita Vanessa Damo (PMDB).

Em Guarulhos, onde deve ter segundo turno, o prefeito Sebastião Almeida esperava vencer no primeiro turno, mas perdeu terreno para Carlos Roberto (PSDB).

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RECIFE
Daniel Coelho (PSDB) só ganha de Geraldo Julio (PSB) entre os eleitores com ensino superior: 36% a 33%

PROTEÇÃO
Para evitar ataques de hackers, o site do TSE ficará com a maior parte do conteúdo fora do ar a partir das 20h; ontem, algumas áreas da página já estavam inacessíveis

23%
dos eleitores simpáticos ao PT votariam no ex-aliado Marcio Lacerda (PSB) em BH

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