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PT corre risco de ter derrota histórica no RS

Partido, que chegou a comandar Porto Alegre por 16 anos seguidos, vê candidato Adão Villaverde não passar do 3º lugar

Favorito na disputa é o prefeito Fortunati (PDT), que, assim como a 2ª colocada, Manuela (PC do B) apoia Dilma

FELIPE BÄCHTOLD DE PORTO ALEGRE

O PT corre o risco de ter neste domingo o pior desempenho de sua história em Porto Alegre, cidade onde a presidente Dilma Rousseff construiu carreira política e vota.

A campanha no município, governado por 16 anos seguidos pelo PT a partir de 1989, tem como favorito à reeleição já no primeiro turno o prefeito José Fortunati (PDT).

Pouco carismático, o candidato petista Adão Villaverde pode não passar de um distante terceiro lugar.

Deputado estadual desconhecido no início da campanha, ele até agora não superou os 10% nas pesquisas.

O percentual é muito inferior ao patamar histórico do PT na cidade -cerca de 30%.

O PT gaúcho não conseguiu que Dilma participasse da campanha. Ela esteve no Estado só uma vez nos últimos meses e evitou atritos com partidos que disputam a prefeitura e a apoiam.

O governador petista Tarso Genro foi presença constante na TV, e o ex-governador Olívio Dutra virou quase um apresentador do horário eleitoral petista. O ex-presidente Lula apenas gravou participação para a TV já no meio da campanha e não foi à cidade para comícios.

O candidato do PT teve que responder perguntas sobre o mensalão em quase todos os debates. Também arcou com os desgastes do governo Tarso, que enfrentou uma sequência de protestos do funcionalismo e de professores.

Na tentativa de reverter a desvantagem, o programa eleitoral petista chamou Manuela D'Ávila (PC do B), segunda colocada nas pesquisas, de "celebridade".

Na segunda parcial da prestação de contas divulgada pela Justiça Eleitoral, o candidato do PT informou ter arrecadado apenas um terço do declarado por Manuela. A quantia é menor até do que a obtida por um prefeito petista da região metropolitana.

O presidente do PT gaúcho, Raul Pont, diz que pesa na eleição a concorrência de dois candidatos de campos políticos próximos. "As pessoas não enxergam uma polarização política", diz Pont.

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