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Manifestação teve funk carioca e clima de carnaval

DO RIO

A passeata contra o novo modelo de distribuição de royalties e pelo veto de Dilma ao projeto de lei aprovado pelo Congresso foi embalada pelo som do funk carioca e teve clima de carnaval.

Servidores aproveitaram o ponto facultativo para se divertir e tomar cerveja, mas, apesar do clima festivo, funcionários públicos ouvidos pela Folha contaram que não tiveram a opção de não participar da manifestação.

"Eu não fui obrigada, mas você sabe como é. O chefe tem que vir, e ele precisa nos ver porque senão não conseguimos mais nada dele depois", disse uma servidora da secretaria do Estado do Turismo, que não quis se identificar.

Houve quem aproveitasse a manifestação para divulgar seu trabalho. Foi o caso do animador de festa, Roberto Muniz, 42, que, vestido de Michael Jackson, posava para fotos, mas não pôde distribuir cartões com seu telefone porque sua bolsa foi roubada no meio da manifestação.

"Perdi meu celular, dinheiro e meus documentos, mas isso não importa. Sou pé-quente, e a Dilma vai vetar", disse ele, morador de Itaboraí, cidade na região metropolitana do Rio.

Jovens que não tiveram aula por causa do ponto facultativo aproveitavam o clima de Carnaval para paquerar.

Ao som o hit "Kuduro", do cantor Latino, o estudante Edson Santiago, 17, e seus amigos abordavam as meninas que passavam. "Já beijei duas. Quando a passeata passar, eu começo o protesto."


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