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Candidatos à OAB voltam a expor suas divergências

Debate destaca acusação de uso político da seção paulista e temas polêmicos

Eleição para presidente da seção paulista da entidade será na quinta-feira; resultado oficial deve sair na 2ª

DE SÃO PAULO

Suposto uso político-partidário da entidade e divergências sobre temas polêmicos, como a legalização do aborto e a descriminalização das drogas, se destacaram ontem em debate entre os candidatos à presidência da OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil - Seção de São Paulo).

No encontro promovido pelo jornal "O Estado de S. Paulo", o oposicionista Alberto Toron criticou Luiz Flávio Borges D'Urso, presidente da OAB-SP há nove anos, que apoia a chapa de Marcos da Costa. A Ordem, disse, não pode ser um "estaleiro de político fracassado".

Pelo PTB, D'Urso foi candidato a vice na chapa de Celso Russomanno (PRB), derrotado na eleição para a Prefeitura de São Paulo neste ano.

Da Costa disse que Toron, aliado de D'Urso no primeiro mandato na OAB-SP, guarda mágoa por ter pedido espaço nas outras gestões. Toron negou desentendimento pessoal e afirmou ter ocorrido um "distanciamento político".

ABORTO E DROGAS

As divergências também ficaram claras quando os candidatos à presidência foram questionados sobre a legalização do aborto e a descriminalização das drogas.

O outro candidato oposicionista, Ricardo Sayeg, e Da Costa disseram ser contra as duas ideias, apoiando o conceito de que a lei tem de ser restritiva nos dois casos.

Toron não manifestou opinião pessoal sobre esses temas no debate. Para ele, "o papel da OAB-SP não é ser contra ou a favor. A OAB-SP deve, sim, discutir os assuntos", afirmou, ressaltando que "a droga é um flagelo".

A eleição na OAB-SP será realizada na quinta-feira. Segundo a assessoria de comunicação da entidade, o resultado oficial deve sair na segunda-feira. (GITÂNIO FORTES)


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