Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Poder

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Investigação sobre Gurgel e jornalista sai de relatório

Odair Cunha (PT) diz que agora espera aprovar texto final da CPI do Cachoeira

Documento da comissão, que pode ser votado na próxima semana, ainda acirra ânimos no Congresso

DE BRASÍLIA

O relator da CPI do Cachoeira, deputado Odair Cunha (PT-MG), recuou da decisão de pedir o indiciamento de cinco jornalistas e uma investigação contra o procurador-geral Roberto Gurgel.

Cunha leu ontem seu relatório final sem esses itens e tentará aprová-lo na próxima semana. Pressionado por setores do PT e pelos colegas de CPI, o relator recuou para conseguir aprovar o relatório.

Cunha havia pedido que o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) investigasse Gurgel por supostamente protelar o andamento da Operação Vegas, primeiro inquérito que flagrou o empresário Carlinhos Cachoeira conversando com políticos.

O petista havia incluído o jornalista Policarpo Júnior, diretor da revista "Veja" em Brasília, entre os repórteres que, segundo ele, seriam ligados a Cachoeira. Ontem Cunha disse que a menção a Gurgel e Policarpo na sua peça de 5.000 páginas não era ponto relevante do trabalho.

"A questão central do nosso relatório é o núcleo da organização criminosa. As negociações ocorreram e eu fiz a média ponderada", disse.

Mas o gesto dele não serviu para apaziguar os ânimos. O relator avisou que, diante da mudança, não pretende mais acatar trocas substanciais no seu relatório, que ficou com 41 pedidos de indiciamentos, entre eles o do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). Para ele, aprova-se ou rejeita-se tudo.

"Virou ditador. Está brincando", afirmou Vaz de Lima (PSDB-SP). O PSDB trabalha para anular todo o relatório e, se possível, apresentar uma nova proposta. A estratégia, porém, pode levar a CPI a ficar sem um documento final.

Já setores do PMDB não querem o indiciamento do dono da construtora Delta, Fernando Cavendish.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página