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Investigada afirma que não praticou corrupção

'Nunca fiz nada ilegal, imoral', diz Rosemary

DE SÃO PAULO

Em sua primeira declaração pública, a ex-chefe de gabinete da Presidência em São Paulo, Rosemary Noronha, negou ontem ter cometido tráfico de influência ou qualquer ato de corrupção.

"Enquanto trabalhei para o PT ou para a Presidência da República, nunca fiz nada ilegal, imoral ou irregular que tenha favorecido o ex-ministro José Dirceu ou o ex-presidente Lula em função do cargo que desempenhavam."

Ela foi indiciada pela Polícia Federal na última sexta-feira durante a Operação Porto Seguro, que desmantelou um esquema de venda de pareceres na administração pública para beneficiar empresas privadas.

Leia a íntegra da nota assinada pela ex-assessora do Planalto e seu advogado.

-

A respeito das denúncias publicadas a partir da Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, minha cliente Rosemary Noronha repudia todas as acusações que têm sido divulgadas pela imprensa e tem certeza que sua inocência será provada em juízo.

Desde a última sexta, Rose se colocou à disposição do delegado Ricardo Hiroshi Ishida, responsável pelo caso, para prestar todos os esclarecimentos necessários fornecendo os contatos e endereços seus e de seus advogados.

Sobre a operação da Polícia Federal, Rosemary Noronha tem a declarar:

Do dia para a noite, tive minha vida devassada e apontada como pivô de um esquema criminoso que atrai a atenção de toda a mídia.

Sou, portanto, a pessoa mais interessada em provar que não tive qualquer participação em supostas fraudes em pareces técnicos ou corrupção de servidores públicos para favorecimento a empresas privadas.

Enquanto trabalhei para o PT ou para a Presidência da República, nunca fiz nada ilegal, imoral ou irregular que tenha favorecido o ex-ministro José Dirceu ou o ex-presidente Lula em função do cargo que desempenhavam.

Nunca soube também de qualquer relação pessoal ou profissional deles com os irmãos Paulo e Rubens Vieira.

Quero dizer que todas as viagens que fiz ao exterior foram por solicitação do cerimonial da PR [Presidência], em decorrência de meu cargo e função e, para isso, fiz curso no Itamaraty, não havendo, portanto, nada de irregular ou estranho neste fato.

Há mais de 10 anos, tenho com o senhor Paulo Vieira uma forte relação de amizade, hoje abalada por detalhes da operação da Polícia Federal.

Mesmo perplexa com o caso, tenho absoluta certeza de minha inocência.

Não cometi tráfico de influência nem qualquer ato de corrupção, como em breve ficará provado.

São Paulo, 29 de novembro de 2012.

Luiz José Bueno de Aguiar e Rosemary Noronha


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