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Conflito marca desocupação de reserva indígena em MT

Após determinação para deixar o local, posseiros confrontaram a polícia

José Medeiros/ Fotos da Terra
Posseiros expulsos de área indígena no MT entraram em confronto com a polícia, que disparou bombas de efeito moral
Posseiros expulsos de área indígena no MT entraram em confronto com a polícia, que disparou bombas de efeito moral
DANIEL CARVALHO DE SÃO PAULO

Posseiros e policiais entraram em confronto ontem no primeiro dia da ação de retirada das famílias que ocupam a terra indígena Marãiwatsédé, no nordeste de Mato Grosso.

A desocupação da área, determinada pela Justiça Federal, está sendo cumprida pelas Polícias Federal e Rodoviária Federal e Força Nacional de Segurança Pública.

Em uma propriedade, um agricultor tentou desarmar um soldado da Força Nacional.

Moradores de Posto da Mata, distrito de Alto Boa Vista, relataram à Folha que policiais dispararam balas de borracha e usaram bombas de efeito moral contra posseiros que resistiram.

A PRF confirmou que houve feridos, mas não soube informar quantos.

O governo federal não divulgou um balanço do primeiro dia da operação, que deve seguir até o dia 17.

Em outra ação de resistência, houve bloqueio do entroncamento das rodovias BR-158 e MT-242, iniciado há cinco dias.

Ontem, segundo a PRF, houve troca de ameaças entre manifestantes e cerca de 40 caminhoneiros retidos.

Os posseiros ouvidos pela Folha dizem que a maioria das famílias não saiu da terra indígena no prazo estabelecido pela Justiça, que acabou na última quinta-feira.


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