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Ditadura

UNE lança Comissão da Verdade própria em encontro de estudantes

DE SÃO PAULO - A União Nacional dos Estudantes (UNE) oficializa hoje a criação de sua própria Comissão da Verdade, que investigará mortes e desaparecimentos de líderes estudantis durante a ditadura militar (1964-1985), entre eles 46 de seus ex-dirigentes.

Um dos primeiros casos que serão estudados é o de Honestino Monteiro Guimarães. Presidente da entidade eleito em 1971, o estudante militou no movimento de esquerda Ação Popular e desapareceu após ser preso no Centro de Informações da Marinha, em 1973.

Além de estudantes, integrarão a comissão familiares de vítimas da ditadura, pesquisadores e personalidades ligadas aos direitos humanos.

Proibida de funcionar durante a ditadura, a UNE foi alvo de repressão em episódios como o incêndio que destruiu sua sede no Rio de Janeiro, em 1964, e a prisão de cerca de mil estudantes durante tentativa de realizar um congresso secreto em Ibiúna (SP), em 1968.

"Como os estudantes brasileiros estiveram no centro desse embate, é sensato e necessário que haja um estudo específico para compreender que tipo de perseguições sofreram", disse à Folha o presidente da UNE, Daniel Iliescu.

O lançamento ocorrerá durante encontro nacional de estudantes em Recife e terá entre os convidados o coordenador da Comissão Nacional da Verdade, Cláudio Fonteles.


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