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Arquidiocese do Rio inicia beatificação de 'Odetinha'

Cerimônia na Igreja Nossa Senhora da Glória atraiu mais de mil fiéis

Pelos próximos meses, equipe vai investigar se menina de 9 anos tinha as virtudes exigidas para se tornar santa

FABIO BRISOLLA DO RIO

A seis meses da vinda do papa Bento 16 ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude, a Arquidiocese do Rio oficializou o processo de beatificação da menina Odette Vidal de Oliveira, reconhecida por muitos católicos como "santa Odetinha".

Os devotos lotaram ontem a igreja de Nossa Senhora da Glória, no Largo do Machado, na zona sul carioca.

No local, o arcebispo do Rio, dom Orani Tempesta, formalizou a instalação do tribunal arquidiocesano. Pelos próximos meses, pesquisadores, teólogos e religiosos vão investigar se a menina tinha as virtudes exigidas para se tornar santa.

São apontadas centenas de graças obtidas após pedido de intercessão a Odetinha. Ainda será necessário comprovar de fato um milagre.

Mais de mil fiéis estavam na igreja. Muitos usavam camisetas com o retrato da menina de nove anos, que pode se tornar a primeira santa carioca. Folhetos com a imagem dela foram distribuídos.

Pouco antes do início da cerimônia, a urna com os restos mortais de Odetinha chegou à igreja. Há duas semanas, houve a exumação. A menina havia sido enterrada no cemitério São João Batista.

Odetinha morreu em 1939. Uma urna de acrílico transparente foi encomendada pela Arquidiocese do Rio para armazenar os restos mortais dela, atendendo a especificações do Vaticano. A caixa de acrílico foi guardada no interior de outra, de madeira.

Ao fim da cerimônia, uma fila foi organizada para que os fieis pudessem ver de perto a urna em que estava Odetinha. Em discurso ao fiéis, dom Orani falou sobre o significado da candidatura.

"Estamos acostumados a olhar os santos de longe, de associá-los sempre a outras épocas. Ter alguém que viveu nos arredores desta igreja, que viveu a cultura carioca, aproxima ainda mais a igreja das pessoas", disse.


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