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Ribeirão

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Cidades 'permitem' faltas, afirma sindicato

DE RIBEIRÃO PRETO

O diretor do Simesp (Sindicato dos Médicos de São Paulo), regional de Ribeirão Preto, Ulysses Strogoff de Matos, afirmou que alguns profissionais limitam o horário de trabalho com anuência das prefeituras. Para ele, a prática é uma maneira de compensar os baixos salários.

"A própria prefeitura flexibiliza o horário do médico porque ela já sabe que a remuneração é abaixo de mercado. Isso, às vezes, vem de anos de governo. É cultural."

Segundo Matos, o sindicato condena a prática e ressalta que o profissional deve lutar por melhor estrutura de trabalho e por aumento nos vencimentos de forma ética, sem "abandonar" o serviço.

"A questão salarial é um problema. Algumas unidades de saúde estão com estruturas precárias, não há vagas de internação, faltam aparelhos para exames. Tudo isso desmotiva qualquer um."

Isso tudo, diz ele, gera um ambiente muito ruim de trabalho, o que acaba afetando a qualidade do atendimento.

Sobre o caso Araraquara, Matos o considera positivo. Na opinião dele, a exigência da prefeitura de cobrar o cumprimento integral da jornada de trabalho levou a categoria a reivindicar melhores condições de trabalho e reajuste nos salários.

Ele disse ainda que não tem notícias de prefeituras da região interessadas por médicos estrangeiros --medida planejada pelo governo federal. Araraquara, porém, pode aderir à ideia. Procurada, a assessoria da cidade não foi encontrada ontem.


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