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Ribeirão

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Dárcy tenta, pela 4ª vez, aprovar lei que libera 'bico' de PMs

Projeto da prefeita de Ribeirão volta a ser avaliado hoje pela Câmara, que cobra mais informações sobre o tema

Município não detalhou o número de policiais a serem usados nos serviços e quanto será gasto com o projeto

VENCESLAU BORLINA FILHO DE RIBEIRÃO PRETO

A prefeita de Ribeirão Preto, Dárcy Vera (PSD), pode registrar hoje mais uma derrota na Câmara com a tentativa de aprovar --pela quarta vez em 50 dias-- o projeto de lei que autoriza a prefeitura a contratar policiais militares para fazer "bico" nas folgas.

O acordo entre os vereadores é não aprovar o projeto na sessão enquanto não forem respondidas questões importantes, como o número de PMs a serem usados nos serviços e quanto isso custará aos cofres municipais.

O projeto visa aumentar a segurança na cidade diante da falta de policiais e do avanço da criminalidade. De início, os PMs farão segurança em cinco parques públicos: Luiz Carlos Raya, Maurilio Biagi, Curupira, Tom Jobim e Pedreira Santa Luzia.

O "bico oficial" dos PMs, chamado de Operação Delegada, já funciona por meio de convênio em outros municípios, como São José do Rio Preto, Sorocaba e na capital.

Em Ribeirão, se o trabalho nos parques der resultado positivo, a segurança por policiais em folga poderá ser estendida para outras regiões da cidade. "O objetivo da prefeita Dárcy é melhorar a segurança da cidade", disse ontem o secretário de Governo, Jamil Lopes de Albuquerque.

No entanto, até a noite de ontem, a prefeitura não tinha estimativas da quantidade de policiais que serão usados no reforço. Técnicos estudavam a execução do projeto em outros municípios para montar uma resposta aos vereadores.

De acordo com Albuquerque, os vereadores terão os questionamentos respondidos. A expectativa é que isso aconteça minutos antes da sessão de hoje, às 18h. "O governo assumiu esse compromisso e vamos fazê-lo."

MANOBRA

Anteontem, numa manobra envolvendo oposição e situação, a sessão foi encerrada sem análise do projeto. Era a terceira tentativa. A partir de agora, o projeto deve retornar em todas as sessões até ser aprovado ou rejeitado.

O movimento foi liderado pelo vereador Samuel Zanferdini (PMDB), que solicitou as informações à prefeitura. Delegado de profissão, ele ameaçou, caso o projeto fosse aprovado, deixar a Comissão de Justiça da Casa.

"Precisamos saber da onde vai sair o dinheiro. A segurança em espaços públicos é papel da Guarda Municipal. O projeto não vai ser enfiado goela abaixo pelo governo."

Para ele, a medida é a confirmação da falta de policiais para a segurança da cidade.


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