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Ribeirão

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Feira do Livro alterna entre lotação e vazio

Donos de estandes nos Estúdios Kaiser de Cinema reclamam de falta de público no evento em Ribeirão Preto

Na praça 15, o cenário é bom; organização diz que movimento nos estúdios vai melhorar com visitas de escolas

LUIS FERNANDO WILTEMBURG COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO

A descentralização da Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto produziu cenários contrastantes. Enquanto os estandes da praça 15 de Novembro seguem lotados, os livreiros instalados nos Estúdios Kaiser de Cinema reclamam da falta de público.

Neste ano, os espaços reservados da feira passaram a ocupar apenas a praça 15 --não mais a Carlos Gomes-- e também os Estúdios Kaiser e o parque Maurilio Biagi.

Se no centro o público comprador é atrativo, nos Estúdios Kaiser há reclamações. Quem tem estande em mais de um ponto da feira lamenta ter escolhido o novo local.

É o caso de Luís Lima, gerente da World Livros. A empresa tem dois quiosques, de 15 metros cada um, um na praça 15 e outro nos estúdios. "Se soubesse que seria assim, teria colocado apenas um de 30 metros na praça. Espero que amanhã [hoje] as escolas tragam mais gente", disse.

Em sua oitava feira, o livreiro Israel Minaro diz que, até o momento, contabiliza um prejuízo de R$ 7.000.

A situação é pior para Cristina Farias, da Livraria Porto. Vinda de Belém (PA), ela diz que investiu R$ 15 mil, entre compra de espaço, viagem, hospedagem e alimentação.

A empresária montou estande apenas nos estúdios. "Essa é a melhor feira do Brasil, mas a Feira do Livro de Ribeirão é na praça 15", diz.

A assessoria de imprensa do evento diz que o movimento nos Estúdios Kaiser será melhor durante a semana, devido às visitas de escolas. Afirma, ainda, que não dá para falar em prejuízo com mais sete dias pela frente --a feira vai até o dia 16.

No centro, apesar do bom público, ainda persistem as reclamações acerca de segurança e briga entre jovens, queixas já feitas pelos livreiros em edições anteriores.

Os corredores e quiosques da praça 15 estavam lotados na tarde de ontem. Segundo Diogo Felipe, proprietário da RPC Editora, as vendas estão boas e a mudança de local dos shows --transferidos para o parque Maurilio Biagi --diminuiu as brigas à noite.

QUEIXAS

Porém, anteontem, houve confusão envolvendo adolescentes, como arruaça e desentendimentos, segundo vendedores. Eles também dizem que o consumo de maconha é indiscriminado.

O problema levou os comerciantes a se reunirem com a organização, na noite de anteontem, para pedir providências. Segundo a atendente da Alcance, Sueli dos Santos, a feira se prontificou a ampliar a segurança. "Hoje [ontem] está melhor."

Sobre segurança, a assessoria da feira diz que a direção só pode aconselhar os livreiros, pois o tema é de responsabilidade da polícia.

Procurada, a PM diz que reforçou o policiamento de acordo com a programação da feira e que há remanejamentos em caso de demanda. A polícia informou que foi registrado um furto, mas que não houve ocorrências envolvendo drogas no local.

ELOGIOS

Já a mudança dos shows durante a feira, da esplanada do Theatro Pedro 2º para o parque Maurilio Biagi, foi bem vista por dar mais segurança. Os eventos literários com escritores também têm sido elogiados pelo alto nível.


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