Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Ribeirão

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

País em protesto

Ato em São Carlos cobra redução maior na tarifa de ônibus

Mesmo após prefeitura anunciar baixa de R$ 0,10 na passagem, cerca de 15 mil pessoas protestam nas ruas

Manifestantes lotaram ruas da região central e cobraram também melhoria na qualidade do transporte público

JOÃO ALBERTO PEDRINI ENVIADO ESPECIAL A SÃO CARLOS

Em protesto que pedia principalmente uma redução maior na tarifa de ônibus no município, manifestantes foram às ruas de São Carlos ontem no fim da tarde e à noite.

De acordo com a Polícia Militar, a estimativa é que aproximadamente 15 mil pessoas tenham participado do protesto, que começou na praça do Mercado Municipal por volta das 16h30.

Após a concentração no local, os manifestantes caminharam por ruas do centro, passaram em frente aos prédios da prefeitura e da Câmara e seguiram para a frente do terminal rodoviário.

Quarenta carros de polícia e cem homens da PM acompanharam a passeata de longe, mas não houve momentos de tensão e nenhum incidente foi registrado --os policiais atuaram apenas para interditar as ruas por onde o movimento passou.

São Carlos é uma das cidades que já reduziram a tarifa de ônibus. Em decisão anunciada ontem, a passagem foi de R$ 2,75 para R$ 2,65.

No entanto, integrantes do grupo Movimento Transporte Justo, que organizou o ato de ontem, afirmam reivindicar uma redução maior no valor da tarifa.

Eles também cobram renovação da frota, discussão aberta e pública do novo contrato de concessão do serviço que vence no ano que vem e aumento do total de linhas.

Sobre a redução de R$ 0,10 que foi anunciada, o engenheiro ambiental Dante Peixoto, 26, um dos fundadores do movimento, afirma que o grupo quer mais.

"Pode haver uma redução maior. E reivindicamos também ônibus novos, mais linhas e discutir o novo contrato de concessão", disse. O Movimento Transporte Justo surgiu no final de 2011 contra o aumento na tarifa da época, de R$ 2,45 para R$ 2,65.

Assim como tem ocorrido nas demais localidades do país, além da questão que envolve o transporte público, outros temas foram abordados pelos manifestantes.

Com gritos de guerra, cartazes e caras pintadas de verde e amarelo, os participantes protestam também contra a realização da Copa do Mundo no Brasil e reivindicaram mais investimentos nas áreas de saúde e educação.

Agentes de trânsito acompanharam a passeata. O fechamento de ruas dificultou o tráfego na região central.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página