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Ribeirão

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Polícia vai investigar se irmã de atropelador ajudou na fuga

Advogado diz acreditar que empresário corre risco se for à delegacia

DE RIBEIRÃO PRETO

A Polícia Civil vai investigar a participação de parentes de Alexsandro Ishisato de Azevedo, 37, na fuga do empresário, responsável pelo atropelamento de quatro pessoas em Ribeirão Preto, na última quinta-feira.

"Vamos avaliar a conduta da irmã e a participação que ela teve [na fuga]", disse o delegado Paulo Henrique Martins, que apura o caso.

Azevedo é procurado pela polícia pelos atropelamentos no ato que reuniu 25 mil pessoas --o estudante Marcos Delefrate, 18, morreu. O empresário, que teve a prisão temporária decretada, fugiu do local, a avenida João Fiúsa, sem prestar socorro.

Informações obtidas pela polícia e pela Folha com funcionários do condomínio de Azevedo apontam que a irmã transportou o empresário e a mulher dele 30 minutos depois do atropelamento.

Segundo a polícia, a irmã do empresário foi chamada para depor, mas não compareceu --justificou e deve ser ouvida nesta semana.

A Folha não conseguiu falar com a família de Azevedo ontem. Procurado, o advogado Ricardo Augusto Nascimento Pegolo dos Santos, que defende o empresário, não comentou o assunto.

O delegado relativizou ainda a declaração do advogado, que disse que Azevedo corre risco de ser linchado caso se entregue à polícia.

Para o policial, há vários modos para ele se apresentar. "Ele pode marcar em algum lugar, outra delegacia [por exemplo]. A gente não vai sair avisando as pessoas que ele está aqui. Não entendo essa decisão da defesa."

Santos afirmou preferir que Azevedo se entregue à Justiça, não à polícia.

De acordo com Martins, tanto o Fórum quanto a delegacia são patrimônios públicos e possuem funcionários públicos. "O risco é o mesmo. Na delegacia, existe ainda mais segurança."


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