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Ribeirão

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Servidores prometem novas paralisações

Funcionários da Infraestrutura cruzaram os braços ontem em protesto contra cortes

DE RIBEIRÃO PRETO

A direção do sindicato dos servidores públicos municipais de Ribeirão Preto promete ampliar as paralisações de departamentos e secretarias em protesto contra o plano de contenção de despesas anunciado na semana passada pela prefeita Dárcy Vera (PSD).

Ontem, cerca de 70 servidores da Secretaria de Infraestrutura --comandada pelo vice-prefeito Marinho Sampaio (PMDB)-- cruzaram os braços e interromperam os serviços de tapa-buraco, limpeza de bocas de lobo e galerias de águas pluviais.

Eles também impediram a entrada de oito servidores comissionados no departamento. Na semana passada, ação semelhante foi realizada no Daerp (autarquia de água). Na ocasião, a prefeitura anunciou o remanejamento dos oito comissionados para outros setores públicos.

Os representantes dos servidores pedem a revogação do plano, que inclui a limitação de horas extras, novas regras para a prefeitura comprar os dez dias de férias dos funcionários e a demissão de comissionados.

Segundo o presidente do sindicato, Wagner de Souza Rodrigues, a prefeitura ainda não fez nenhuma proposta. "Se a ordem é cortar despesas, então que a prefeita [Dárcy Vera, PSD] comece pelos cargos em comissão", disse o sindicalista, que é filiado ao PC do B, partido que integra a base aliada da prefeita.

Hoje, os sindicalistas devem realizar uma panfletagem com servidores da saúde. Segundo Rodrigues, o governo suspendeu a jornada de 30 horas semanais para os profissionais do setor. Por isso, chama o plano de Dárcy de "pacote de maldades".

"A jornada de 30 horas consta em lei aprovada no começo do ano." Passaria a valer em fevereiro.

Em nota, a prefeitura informou que os serviços da Infraestrutura ontem foram feitos por equipes terceirizadas. Sobre as medidas de cortes, disse que elas visam adequar os gastos públicos à Lei de Responsabilidade Fiscal e que não haverá prejuízo às conquistas dos servidores.


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