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Ribeirão

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Justiça liberta mãe de Joaquim da prisão

TJ acolhe pedido de liminar de advogado que não atua no caso; previsão é que Natália deixe cadeia de Franca hoje

Ministério Público diz que Natália pode ser presa de novo caso seja denunciada por omissão no inquérito

DE RIBEIRÃO PRETO

O TJ (Tribunal de Justiça) concedeu ontem habeas corpus para a psicóloga Natália Mingoni Ponte, 29, mãe do menino Joaquim Ponte Marques, 3, cujo corpo foi encontrado no rio Pardo há um mês, cinco dias após seu sumiço.

O desembargador Pericles Piza classificou como "genérica" a decisão da juíza Isabel Cristina Alonso dos Santos Bezerra, da 2ª Vara do Júri e das Execuções Criminais de Ribeirão, que prorrogou anteontem a prisão por mais 30 dias de Natália e do marido, Guilherme Longo, 28.

Natália está na cadeia feminina de Franca desde 10 de novembro. Seu advogado diz que ela deve ser solta hoje.

O delegado Paulo Henrique de Castro alegou que a mãe de Joaquim precisava ficar presa porque não havia recebido os resultados de laudos periciais e porque ela corre risco devido ao clamor social e à revolta da população com a repercussão do caso.

Para a polícia e a Promotoria, a morte de Joaquim pode ter sido provocada por uma superdosagem de insulina. O menino era diabético e usava o medicamento diariamente.

O laudo sobre a morte da criança ainda não chegou às mãos do delegado, mas pode não indicar a presença da insulina, já que o processo de metabolização é rápido.

FAMÍLIA

Piza alegou que Natália precisa cuidar do filho mais novo, de quatro meses. A decisão atende pedido do advogado Francisco Ângelo Carbone Sobrinho, de São Paulo, que não atua no caso.

Ele chegou a defender o goleiro Bruno --envolvido na morte de Eliza Samudio-- e disse que ela "não matou o filho e nunca pensaria que o marido pudesse fazer isso".

Para Carbone Sobrinho, Natália foi vítima de Longo, que está preso em Barretos. O advogado dele, Antonio Carlos de Oliveira, não quis comentar o caso.

Já o advogado de Natália, Cássio Alberto Ferreira Gomes, afirmou que a atitude atrapalhou a sua defesa.

O promotor Marcus Tulio Alves Nicolino, por sua vez, disse temer que Natália fuja.


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