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Ribeirão

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Museu conta história do açúcar e álcool

Com investimentos de R$ 3,5 milhões, espaço será inaugurado hoje em Pontal com peças de engenho centenário

Museu também terá acervo de engenho de Pernambuco; visitação gratuita será aberta amanhã ao público

DE RIBEIRÃO PRETO

Um dos primeiros engenhos de São Paulo a usar máquinas a vapor na moagem da cana-de-açúcar, o antigo Engenho Central de Pontal se transforma, a partir de hoje, no Museu Nacional do Açúcar e do Álcool.

Para a inauguração, prevista para hoje, prédios e maquinários foram reformados. O espaço também ganhou um acervo de peças de um engenho do Estado de Pernambuco, que foi construído na época do Brasil colonial.

O museu será aberto para visitação pública amanhã. A entrada é gratuita. Hoje, a inauguração é apenas para convidados. O novo espaço vai funcionar de terça-feira a domingo, das 10h às 16h.

Os visitantes poderão ver o maquinário da usina a vapor, caldeiras, decantadores e centrífugas usadas na produção de açúcar.

Haverá também peças de engenho do século 16, como as moendas movidas por curso d'água ou tração humana e os pães de açúcar -barris abaulados usados na decantação do caldo da cana.

O projeto foi feito pelo Instituto Engenho Central, entidade criada pela família do empresário do setor sucroenergético Maurílio Biagi, que comprou o antigo Engenho Central em 1964. O engenho seguiu produzindo até 1974.

Biagi morreu em 1978, e seu filho, o também empresário Luiz Biagi, decidiu manter o maquinário e as edificações do antigo engenho.

Em 2006, a ideia de montar o museu começou a tomar forma com a criação do instituto, que captou R$ 3,5 milhões por meio da Lei Rouanet e do Proac (Programa Estadual de Ação Cultural).

O Museu do Açúcar e do Álcool está no roteiro do projeto de uma ferrovia turística entre Sertãozinho e Pontal. A linha férrea terá um ponto de parada na antiga estação Francisco Schmidt, na vizinha fazenda Vassoural. O projeto ainda não tem prazo para início das viagens.

O engenho foi montado em 1906 pelo fazendeiro Francisco Schmidt, que havia comprado as terras em 1902. Na época, a antiga Companhia Mogiana de Estradas de Ferro estendeu seus trilhos até o engenho para embarcar a produção de açúcar.


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