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Grevistas 'encaminham' pacientes para UPA

Unidades registraram queda de até 90% no total de atendimentos, segundo funcionários

DE RIBEIRÃO PRETO

No terceiro dia de greve de técnicos da saúde de Ribeirão Preto, as UBDSs (Unidades Básicas Distritais de Saúde) registraram queda de até 90% no número de pacientes atendidos.

A informação é dos próprios grevistas, que ficam na porta das unidades de saúde avisando a população sobre a paralisação.

"Estamos orientando os pacientes que chegam que os atendimentos são apenas de urgência e emergência", afirmou o auxiliar de enfermagem Cristiano Henrique Gomes, 36, que atua na UBDS Quintino Facci 2.

A unidade atende, em média, 600 pacientes por dia. Com a greve, eles estão sendo redirecionados pelos grevistas para a UPA (Unidade de Pronto-Atendimento).

A cena se repete na UBDS Vila Virgínia: os profissionais permanecem na porta da unidade, informando sobre a suspensão dos atendimentos.

Por causa disso, a Prefeitura de Ribeirão Preto acusou o Sindicato dos Servidores de pressionar e intimidar pacientes, impedindo que entrem nas unidades.

Em nota, a Secretaria da Saúde informou que prepara um relatório para adotar as medidas administrativas.

No início da semana, o secretário Stenio Miranda classificou a greve dos profissionais como inoportuna.

O sindicato negou as acusações do governo e disse que está explicando à população os motivos da greve.

"Toda a população está apoiando. Estamos até surpresos com o apoio que estamos recebendo", afirmou o presidente do sindicato, Wagner Rodrigues.

A categoria decidiu paralisar os serviços pelo não cumprimento da aplicação da jornada de 30 horas, aprovada na Câmara no ano passado.

NOTIFICAÇÃO

Ontem, a prefeitura notificou a empresa SPX Serviços de Imagem depois que os funcionários suspenderam os serviços de raios X nas três unidades em que atua.

A empresa diz que fez a suspensão provisória por causa de quebra de equipamentos e que a constante falta de pagamento da prefeitura refletiu na falta de manutenção.


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