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Ribeirão

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Falha em sinalização confunde motoristas

Em ao menos dez bairros, incluindo o centro, placas enferrujadas, quebradas e tortas se proliferam em Ribeirão

Cidade receberá turistas e seleção francesa na Copa; governo diz que vai renovar sinalização

ISABELA PALHARES DE RIBEIRÃO PRETO

Sem manutenção, a sinalização de trânsito nas ruas de Ribeirão Preto, em vez de orientar os motoristas, provoca dúvidas naqueles que são de fora e, até mesmo, em quem mora na cidade.

Por ao menos dez bairros, incluindo a região central, o motorista se depara com placas enferrujadas, quebradas e, por vezes, tortas.

Faixas de pedestre, sinalizações entre as pistas e de parada obrigatória estão apagadas devido ao desgaste. Além disso, em importantes avenidas há falta de placas.

Isso tudo ocorre em meio à expectativa de a cidade receber um grande fluxo de turistas em junho, inclusive de outros países, já que Ribeirão vai hospedar a seleção francesa na Copa do Mundo.

A prefeitura informou que faz vistorias periódicas, mas que vai verificar os casos apontados pela reportagem.

Nas avenidas Francisco Junqueira e Maurilio Biagi, principais vias de acesso à rodovia Anhanguera, o motorista só é orientado sobre a saída da cidade por placas improvisadas de papelão.

Ao longo das vias, placas com o nome das ruas estão ilegíveis devido à ferrugem. Outros postes estão tortos.

Na Nove de Julho, no centro, as faixas de pedestre estão gastas, o que faz com que, sem visibilidade, motoristas parem sobre a sinalização.

"Quem mora aqui já tem dificuldade para chegar em alguns lugares porque não tem placas. Imagina quem vem de fora? E esses turistas que não falam português?", questionou a estudante Larissa Gomes da Silva, 22.

Na Biagi há apenas uma placa indicando o caminho para o estádio Santa Cruz, onde a seleção francesa irá realizar seus treinos para o mundial. A única placa indicativa fica a menos de 50 metros da entrada para o estádio.

Os problemas de sinalização não acontecem apenas nas avenidas de entrada da cidade e na área central.

A mesma situação foi flagrada pela Folha em bairros mais afastados, como Quintino Facci 1 e 2, Adelino Simioni, Avelino Palma, Parque Industrial Tanquinho e Jardim Jóquei Clube.

Na avenida General Euclides Figueiredo, no Avelino Palma, por cerca de 700 metros não há placas indicando o nome da via. Um poste está sem placa e o segundo está com a placa caída.

Mas a maior preocupação é com a falta de orientação. Sem identificação do sinal de "pare" no chão e com a placa encoberta por árvores, a avenida Marechal Costa e Silva, no Campos Elíseos, tem acidentes semanalmente.

"Aqui, principalmente no começo da manhã e final da tarde, o fluxo de veículos é grande. A avenida não tem nenhuma sinalização e sempre tem acidente", disse o auxiliar administrativo José Marcos Teles Júnior, 43.


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