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Instituto Figueiredo Ferraz lança livro e abre exposições
DE RIBEIRÃO PRETOQuando comprou sua primeira pintura, João Carlos de Figueiredo Ferraz tinha apenas a intenção de decorar a sala de casa. Não imaginava que 35 anos depois teria um acervo com mais de mil obras.
A aquisição gerou posteriormente a criação do Instituto Figueiredo Ferraz, que completa 30 anos, celebrados com o lançamento de um livro sobre essa história.
O lançamento será na quinta-feira, mesmo dia em que o instituto de Ribeirão Preto inaugurará duas exposições de arte contemporânea apenas com obras próprias.
Uma das exposições, em homenagem à Galeria Luísa Strina, retrata não só o trabalho da galerista, mas também das primeiras aquisições do acervo do instituto.
O curador Fernando Oliva selecionou 30 obras do acervo, que foram adquiridas na galeria. O objetivo, segundo Ferraz, é mostrar um conjunto de obras marcadas pela diversidade e que refletem sobre os caminhos da arte contemporânea no Brasil.
"Luísa sempre apostou em artistas jovens e nunca teve medo de arriscar. Ela é parte da história da arte contemporânea por ter investido em muitos artistas. Ela ama arte e é essa paixão que queremos mostrar", disse Ferraz.
Além das telas, a segunda exposição, "Momento Contemporâneo", traz 130 obras, entre esculturas, instalações artísticas, fotos e vídeos.
Um dos destaques é a instalação "Metade da Fala no Chão". Um piano coberto por cera derretida representa as dificuldades de comunicação do mundo contemporâneo. "A instalação é composta por um vídeo que mostra um pianista tendo sua música emudecida pela cera derretida."
O instituto, fundado por Ferraz e sua mulher, Dulce, recebe em média mil visitas por mês. A abertura ao público, gratuita, acontecerá a partir do dia 15 (de terça a sábado, das 14h às 18h).
