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Foco

Com máquina, prefeitura conclui limpeza de lagoa após dois meses

DE RIBEIRÃO PRETO

Com o uso de máquinas, a Prefeitura de Ribeirão Preto concluiu ontem à tarde a limpeza da lagoa da nascente do córrego Palmeiras após dois meses de trabalho.

Uma ação ajuizada no dia 23 de janeiro pelo Gaema (Grupo de Atuação Especial em Defesa do Meio Ambiente), do Ministério Público, exigia que a prefeitura tomasse medidas emergenciais de recuperação da área.

A lagoa estava com proliferação excessiva de aguapés --planta aquática. A suspeita, na época, era que o excesso da planta poderia ter sido a causa da mortandade de peixes no local, que levou moradores a denunciar a situação à Promotoria.

Foi constatado pela Cetesb (Companhia Ambiental de São Paulo) que o nível de oxigênio dissolvido na lagoa estava em 0,5 mg/l, enquanto o mínimo exigido é de 5 mg/l.

A Promotoria recomendou que a limpeza da lagoa fosse feita de forma manual, sem o uso de máquinas, para que não houvesse mais danos à oxigenação da água.

No último dia de trabalho, a prefeitura usou uma máquina, tipo "pinça", para retirar aguapés remanescentes próximos à margem da lagoa. A prefeitura afirmou que a máquina foi usada para retirar aguapés colocados na margem da lagoa, de forma superficial, sem prejudicá-la.

A lagoa fica na zona leste, área de recarga do aquífero guarani --regiões que permitem o escoamento da água da chuva até a camada de rocha onde está o aquífero.

A limpeza foi uma das exigências feitas pela Promotoria à prefeitura para a preservação ambiental do local.

Outras exigências, como a construção de uma caixa de retenção de resíduos, ainda não foram cumpridas. A prefeitura disse que o próximo passo é entregar o relatório dos serviços à Promotoria.


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