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Garotas pregam 'código de conduta' com moradores

DE RIBEIRÃO PRETO

Para tentar evitar conflitos com os moradores de ruas próximas à avenida Brasil, o principal ponto de prostituição em Ribeirão Preto atualmente, as garotas de programa dizem adotar a "política da boa vizinhança".

"Nós não podemos acreditar que somente temos direitos. Temos que ter os nossos deveres também", afirmou Ana Paula, presidente do Núcleo de Apoio Feminista Vitória Régia, a associação de profissionais do sexo de Ribeirão Preto.

"A boa convivência com os moradores é benéfica para a gente, eles nos dão mais segurança", contou.

Entre os "deveres" das prostitutas, estão, por exemplo, não jogar preservativos utilizados nas ruas e não urinar em frente às casas.

Além disso, o "código de conduta" veta que fiquem seminuas ou mesmo façam programas em frente às casas em bairros da zona norte de Ribeirão Preto.

O aposentado Luís Carlos Dias, 76, que mora há 20 anos no bairro Quintino Facci 1, afirmou nunca ter se incomodado com a presença de prostitutas --mesmo nos últimos anos, quando o total de garotas de programa cresceu.

"Elas não fazem nada demais. Não brigam, não ficam peladas ou fazem gestos obscenos. Não vejo o menor problema", disse o aposentado.

Já a aposentada Maria Luísa Guimarães, 60, afirmou que se sente incomodada com o clima gerado no bairro por conta da presença das garotas nas ruas.

"O pior é que agora não tem hora. Seja de dia ou à noite elas estão aí. Meus netos de 17 e 18 anos moram comigo e é um tormento, fico trancada em casa", afirmou a aposentada.


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