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Campinas vai à Justiça para entrar em casas

LUCAS SAMPAIO DE CAMPINAS

Na contramão do país, a cidade de Campinas (a 93 km de São Paulo), passa por uma grave epidemia de dengue --que pode se transformar na maior de sua história.

Já são 5.946 casos de dengue notificados em 2014, dos quais 2.793 tiveram confirmação da doença por exame, segundo balanço divulgado ontem pela prefeitura.

Cem desses casos estão em nível de "alerta", quando há sintomas como dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes e sangramento da gengiva.

O crescimento dos casos confirmados é de 168% em dez dias, sendo que abril é, historicamente, o mês com maior aumento de pessoas contaminadas pela doença.

Nenhuma morte foi confirmada até o momento.

Diante da situação, a Prefeitura de Campinas anunciou uma série de medidas para combater a doença.

Uma delas inclui pedido na Justiça para entrar em imóveis com suspeita de foco do mosquito transmissor da doença --segundo a Secretaria de Saúde, as equipes não conseguiram entrar em quase metade dos imóveis visitados até o momento.

"A saúde pública está acima de alguns direitos individuais", disse o prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB), ao anunciar a medida.

"Estamos lidando com uma epidemia mais grave do que nos anos anteriores", diz Cármino de Souza, secretário municipal de Saúde. "Não vamos acabar com a epidemia. Vamos tentar diminuir o número de casos."

Segundo o secretário, a região metropolitana de Campinas já concentra 25% dos casos de dengue registrados em todo o Estado.

Após pedir apoio ao governo federal, Campinas vai receber reforço de cem homens do Exército. Dez equipes da Superintendência de Controle de Endemias, do governo estadual, também serão deslocadas para a cidade --seis já atuam no local.


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