Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria
PM fará estudo para descentralizar 190 em Ribeirão
Moradores de Franca, São Carlos e Araraquara sofrem com a centralização das chamadas, dizem vereadores
O secretário de Estado da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, vai determinar que a Polícia Militar faça estudo técnico para avaliar a possibilidade da descentralização das chamadas de 190 na região de Ribeirão Preto.
Desde o ano passado,as ligações feitas por moradores de Araraquara, São Carlos e Franca são atendidas no Copom (Centro de Operações da Polícia Militar) de Ribeirão.
A medida, no entanto, tem gerado reclamações da população destas cidades.
A principal queixa é sobre a falta de conhecimento dos atendentes em relação aos municípios vizinhos, ocasionando atrasos nos atendimentos e equívocos na localização de endereços.
Ontem, vereadores dos três municípios se reuniram com Grella e pediram para que o 190 retorne às suas cidades de origem.
"Essa centralização deve ter uma revisão urgente. O atendente acaba passando insegurança a quem ligou por ajuda", afirmou João Farias (PRB), presidente da Câmara de Araraquara.
Os parlamentares levaram as queixas da população ao secretário e os problemas já registrados --como o que aconteceu em São Carlos.
O Copom recebeu uma ligação de uma vítima de roubo, na rua General Osório.
No entanto, os policiais foram atender a ocorrência na rua que tem o mesmo nome, em Ribeirão Preto.
Telefone de emergência, o 190 de Ribeirão Preto recebe uma média de 7.300 ligações por mês, de acordo com dados da própria polícia.
O atendimento passa por triagem e depois de finalizada a ligação, a solicitação é encaminhada para os policiais da cidade responsável.
Não há data prevista para que a conclusão do estudo técnico. No entanto, os parlamentares decidiram organizar uma grande campanha, com o objetivo de envolver a população para pressionar a secretaria a descentralizar as chamadas de emergência.
Ainda esta semana, os municípios deverão dar início à coleta de assinaturas em um abaixo-assinado.
Em nota enviada pela assessoria de imprensa da SSP, o secretário disse apenas que garantiu aos vereadores que a PM fará um estudo para corrigir eventuais falhas.