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Transporte público de Araraquara deve ser 100% terceirizado

Endividada, CTA deve abrir licitação para operação de 28 linhas de ônibus urbanos

DE RIBEIRÃO PRETO

Com uma frota de 70 ônibus, em sua maioria com média de pelo menos 16 anos de uso, a CTA (Companhia Tróilebus de Araraquara), autarquia da prefeitura que administra o transporte público em Araraquara, deve virar uma agência reguladora e abrir licitação para terceirizar a operação das 28 linhas de transporte urbano.

Em São Carlos, Ribeirão Preto e Franca, o serviço já é prestado por concessão.

A terceirização é vista como a única saída para a empresa, que acumula dívidas e enfrenta críticas entre os usuários. Existe a necessidade de renovação da frota no final do ano, diz o diretor-presidente, Silvio Prada.

Na última terça-feira, durante uma reunião com o conselho e acionistas, a direção da companhia recebeu o "sinal verde" de que precisava para liberar linhas para empresas que queiram explorar o transporte coletivo.

De acordo com Prada, o próximo passo é fazer um levantamento de dados técnicos da CTA, audiência pública e, depois, uma licitação, ainda sem data definida.

O diretor afirmou que o objetivo é acelerar o processo. "Não vejo outra saída", afirmou. "A companhia precisa de recursos e o município não pode colocar dinheiro."

Prada estimou que sejam necessários pelo menos R$ 16 milhões para a renovação.

Uma possível salvação, que ainda não se descarta, é a venda do prédio, da garagem, da oficina e do centro administrativo, no bairro Fonte Luminosa.

Sobre como ficariam os 570 funcionários da autarquia, concursados, mas contratados como celetistas, Prada disse não garantir que eles serão aproveitados pela eventual empresa vencedora.

Ele afirmou que a companhia irá estudar uma forma de mantê-los. "Cerca de 70% deles são da área operacional e há carência dessa mão de obra no mercado."

O presidente da Câmara, João Farias (PRB), avalia que a companhia demorou para tomar uma atitude, já que há anos vem acumulando dívidas. "Ela vai virar uma gestora. Indiretamente, é a privatização do serviço", disse.

A vereadora Gabriela Palombo (PT), líder da bancada do partido na Casa, criticou a falta de estudo e debate sobre a companhia.


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