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Polícia pede a prisão de três suspeitos de integrar quadrilha

Segundo delegado, eles atuavam com suspeitos de furtos e explosões a bancos

DE RIBEIRÃO PRETO

A Polícia Civil de Ribeirão Preto pediu a prisão preventiva de três suspeitos de integrarem uma quadrilha de furtos a caixas eletrônicos. Eles participaram da suposta troca de tiros no anel viário com a Polícia Militar no último dia 6, que resultou na morte de cinco suspeitos dos crimes.

De acordo com o delegado Ricardo Turra, titular da DIG (Delegacia de Investigações Gerais), os três suspeitos são de Ribeirão Preto. A Justiça ainda não analisou os pedidos feitos pela polícia.

Junto com os pedidos de prisão, Turra enviou à Promotoria Criminal o inquérito que apura a ação dos bandidos e dos policiais militares na ocasião. Ele disse, no entanto, que ainda não é possível afirmar se houve abuso policial ou não na operação.

A PM afirmou que usou fuzis e submetralhadoras para revidar aos tiros dos suspeitos, disparados de pistolas, espingardas e revólveres.

"Tive pouco tempo para relatar o inquérito, foram menos de dez dias. Provavelmente, a Promotoria irá devolver [o inquérito] para fazermos novas apurações", afirmou o delegado.

De acordo com ele, o curto prazo é devido à prisão de dois suspeitos. Em casos de prisão, a Justiça determina que a polícia finalize o inquérito em dez dias.

Turra afirmou ter ouvido os depoimentos dos presos, além de oito policiais militares que participaram da ação.

"Os suspeitos dizem que não atiraram. Já os policiais afirmaram que passaram por um bloqueio feito contra a PM e apenas revidaram."

Segundo ele, a prisão preventiva dos demais suspeitos poderá ajudar nas investigações e, principalmente, na suspeita de abuso da PM nas mortes dos envolvidos.

O ouvidor da Polícia no Estado, Júlio César Fernandes Neves, disse que acompanha as investigações da Polícia Civil sobre o caso. A PM já informou que um procedimento interno apura o caso.


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