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Ribeirão

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Capital do bordado, Ibitinga sofre deficit de mão de obra

Problema atinge época de maior produção; feira começou na 6ª

HEITOR MAZZOCO DE RIBEIRÃO PRETO

Com necessidade de aumentar a produção, indústrias de Ibitinga, conhecida como a capital do bordado, no interior paulista, estão sofrendo para conseguir mão de obra especializada.

Empresários estimam que seria necessário contratar 30% a mais de trabalhadores a partir do mês que vem para dar conta da demanda.

É no mês de agosto que as empresas precisam ampliar a produção para atender aos pedidos para o Natal.

Nesta sexta-feira (18), teve início na cidade a 41ª Feira do Bordado, com exposição e venda de enxovais, produtos de cama, mesa, banho, vestuário e cortina.

Em apenas uma semana, a expectativa das indústrias é que as vendas cheguem a cerca de R$ 10 milhões.

Nos seis primeiros meses deste ano, as indústrias da cidade contrataram 40.062 trabalhadores. No mesmo período foram 37.728 demissões. Ou seja, a cidade criou 2.334 empregos no 1º semestre.

As informações são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego.

Pelas ruas da cidade, existem empresas que até colocaram placas de "contrata-se" para tentar atrair trabalhadores. Ibitinga conta atualmente com 443 empresas que confeccionam bordados.

"Se vier para Ibitinga hoje capacitado, a pessoa consegue emprego. Há muita falta de mão de obra", afirmou Ailton Pereira, presidente do Sindicobi (Sindicato das Indústrias e Comércio de Bordados de Ibitinga).

De acordo com ele, a situação do bordado é melhor que de outros segmentos da indústria têxtil, que sofreu também os efeitos da crise econômica internacional, com início em 2008 nos EUA.

Fernando Pimentel, diretor superintendente da Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil), disse que o setor ganha se houver uma mudança no sistema tributário, que ele considera ser complexo e atrapalhar a competitividade da indústria.


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