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Ribeirão

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Estiagem faz safra de girassol ter queda de até 40% na região

DE RIBEIRÃO PRETO

A estiagem deste ano provocou mudanças no visual de plantações de girassóis na região de Ribeirão. As fazendas, que normalmente têm o verde trocado pelo amarelo dois meses por ano, sofrem com flores menores e opacas.

A falta de chuva no primeiro semestre afetou a safra e a expectativa é que a produção de sementes caia até 40%.

A estiagem fez com que as flores, que normalmente alcançam ao menos 2 m de altura, ficassem mais opacas e não ultrapassassem 1,5 m.

Segundo a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), São Paulo tem cerca de 150 micro-produtores de girassóis, concentrados principalmente na região de Ribeirão.

O maior produtor do país é o Mato Grosso, responsável por 80% da produção nacional, de cerca de 85 mil toneladas de sementes por ano.

Em São Paulo, a planta é cultivada no início do outono e inverno, de forma complementar à produção de milho. Ela é plantada para comercializar as sementes, destinadas à fabricação de ração para pássaros e óleo de cozinha. As flores são descartadas.

Em Matão, quatro fazendas cultivam a flor e produzem normalmente 810 toneladas de sementes, 0,7% da produção nacional. Para esta safra, a estimativa é de que a produção tenha redução de 25% a 40%, já que os botões da flor cresceram pouco.

Luiz Antônio Canônico Júnior, técnico agrícola e produtor de girassol em Matão, disse ter conseguido reduzir o prejuízo porque antecipou o plantio para fevereiro.

Ele tem 35 hectares de plantação e, em anos normais, cada um produz 30 sacas de 60 quilos de semente. A previsão para este ano é de 20 a 22 sacas por hectare.

Com a safra já negociada, as sementes para ração de pássaros são vendidas a R$ 53 por saca e as de óleo para cozinha, R$ 72 a saca.

Já o produtor de Matão João Pastori tem 130 hectares com girassóis e, como plantou já na seca, em março, estima perda de até 40%.

"As flores estão miúdas, com poucas sementes e em tamanhos pequenos", disse.


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