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Ribeirão

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Focos de dengue deixam Ribeirão em alerta

Pesquisa apontou que existem 2,55 focos de mosquito a cada cem domicílios, acima do recomendado pela OMS

Bairros da zona leste de Ribeirão apresentaram proporção maior de focos do mosquito em relação ao município

DE RIBEIRÃO PRETO

Apesar da estiagem prolongada, Ribeirão Preto está em estado de alerta por causa da quantidade de focos do mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue.

Segundo levantamento da prefeitura, há 2,55 focos do mosquito a cada cem casas visitadas e 2,08 casas (a cada cem) com algum criadouro.

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), o recomendado é que os dois índices fiquem abaixo de 1 foco ou criadouro. Em caso contrário, o estado é de alerta.

O secretário municipal da Saúde, Stenio Miranda, disse que o mosquito e o vírus continuam presente no município e a população não pode descuidar do combate aos focos de dengue, com uma falsa sensação de que a doença tenha sido eliminada.

Ele afirmou que a estiagem deste ano colaborou para a queda nos casos de dengue --foram 361 casos nos primeiros sete meses deste ano, ante 13.105 casos no mesmo período do ano passado.

"Verificamos uma presença e persistência muito grande do vetor em todo o ambiente urbano. Apesar de não termos tido epidemia neste ano, não podemos abaixar a guarda", disse Miranda.

O levantamento foi feito por agentes da prefeitura, que visitam os domicílios e fazem inspeção em toda a área. Quando é detectado um foco do mosquito, a moradia é identificada na pesquisa. Os dados são repassados ao Ministério da Saúde para que seja montada políticas de combate à doença nos próximos ciclos.

BAIRROS

Em alguns bairros da região leste, que tradicionalmente registram os primeiros casos da doença, o índice chegou a 3,94 focos de mosquito a cada 100 casas. Com o índice acima de 3,9, a OMS considera como situação de risco para epidemia.

Miranda disse que não há como prever se a cidade pode viver uma nova epidemia, como em 2010, 2011 e 2013, quando foram registrados mais de 20 mil casos por ano.

A secretaria alertou que neste ano foi verificado o vírus tipo dois da dengue, menos comum na região e, por isso, com menos pessoas resistentes a ele. "Neste ano, os casos foram com os vírus um e quatro, que causaram epidemias em outros anos. Por isso as pessoas estavam imunizadas", disse Miranda.


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